Axé, que mate! :)

Pela manhã, morro de sono. No almoço, mato a fome. Durante a tarde, quero matar alguém. À noite, morro de preguiça e luto com o sono, que finalmente, mato durante a madrugada. E, por "fim", ao acordar, estou na guerra novamente.

Matando e morrendo durante a rotina, vivendo como dá, sendo como posso. E se eu morro tanto é porque vivo, vivo muito. Vivo por amor, vivo pra sofrer, vivo "pra" viver. Porque se eu vivesse "por" viver, estaria vivendo pra morrer. E aí então, já estaria morta.

Minha cabeça me mata. Pensamentos que podem ser minha perdição, vão e vêm como bumerangues, os quais eu nunca quis jogar.

Meu amor me move. Sentimentos que podem me salvar a vida, insistem em parecer estátuas de pedra, ao invés de derreterem-se por aí.

E mesmo que eu viva morrendo e matando a sede de viver, minha fé me regenera.

Mas tome cuidado, pois nenhuma guerra é pela paz. Para alcançar a paz, é preciso, primeiro, deixar de lutar e permitir que a luz que vem como uma bandeira branca dos céus, ilumine seu campo de batalha e faça brotar flores em meio aos vários leões que você mata por dia.

Vou ali tomar um mate, já volto.... estou morrendo de saudades! :)