Primeiro, tenha bolsos (dois tá bom)!
Deixe o que não cabe, deixe o que não vai, necessariamente, ser útil. Bolsas e mochilas atrapalham, atrasam e causam dor nas costas. Pegue e guarde, como faria com poucas moedas, aquilo que é essencial, que te faz bem, que você precisa. E, se precisar, peça ajuda. Sempre há conselhos inúteis, mas "aquela" pessoa que a gente acredita, confia e segue (pode até ser você mesmo, tomara!) vai poder te ajudar. Não leve vínculos, nem pessoas (elas devem ser livres, oras).
Leve o que for leve. Leve nos bolsos as pequeninas coisas que vão te fazer seguir, te fazer lembrar (daquilo que você quiser lembrar - alguns querem lembrar de quem eram, outros dos porquês, outros dos sonhos).
Leve com você tudo que quiser, tudo que precisar, você escolhe. Mas escolha! Deixe tudo que não for levar. Mas deixe! Não fique atrasando a ida por causa do apego. E, atente-se ao fato de que, dinheiro seria a última coisa que eu estaria falando em levar.