Born to be.

Não sei ao certo o motivo de estar me esvaindo em lágrimas, me balançando na cadeira como alguém tendo crise de nervos, bom, parou agora. Escreverei com alguma razão, as emoções estão indo embora aos poucos, e dizendo: vai lá cérebro, você finge bem! Tudo por causa de um filme estúpido, que me alertaram pra não assistir (comédia romântica) que só mostrava sexo, é um lixo. Lá foi a lindona aqui assistir por qual motivo? Sexo. E o que eu encontrei? Tá, algum sexo bonitinho com dois atores fodásticamente bonitos (Brokeback Mountain e Diabo veste Prada) mas, além disso, encontrei dor. É um tipo de aperto no peito e milhares de imagens passando pela cabeça, como se eu estivesse procurando algo, num CTRL+F qualquer. Ainda não sei o que eu digitei nesse campo da pesquisa: amor? felicidade? amor-próprio? passado? esperança? Disããããs como é difícil organizar as prateleiras mentais, como é torturante rever todos os momentos bons e saber (ou achar que sei) que isso não me pertence mais. Ou arrumar desculpas e motivos pra que as coisas não dêem certo, ou ainda, arrumar um motivo pra continuar sem fazer nada. Claro, o universo se encarrega de tudo. Tudo o que? Tudo que é pra ser? Mas e o que EU quero, onde fica? Provavelmente esteja bem em frente aos meus olhos e eu não percebo. Afinal, como achar algo que não sei o que é? Pode ser QUALQUER coisa, QUALQUER pessoa, QUALQUER lugar. E eu aqui, brincando de conto de fadas, num universo paralelo dentro da minha mente. Só que toda vez que sonho com algo, o meu príncipe encantado não tem rosto. Claro que tem, mas não o vejo, não o imagino, nem sequer sei se existe e nem sequer tentei criá-lo. Pronto, já engoli o choro e já cheguei na fase que tento me convencer de que é tudo culpa dos hormônios, malditos hormônios. E a espiritualidade? A sina? O destino? Toda a força maior? Deus? Acreditar que tudo isso seja fruto de algo tão filhodaputa como hormônios é acreditar que só tenho uma vida, que não existem espíritos e que Supernatural é uma fraude. Oh God. Acho que preciso de amor. Não sou auto-suficiente. Preciso de alguém, mas eu sempre digo isso. Só que dessa vez esse alguém não é todo e qualquer alguém, é especial. Alguém que ainda não sei quem é mas que, ainda acredito que quando for o momento eu descobrirei. Só espero que não seja tarde. Prefiro que seja á noite. Minha sensualidade combina mais com o ar noturno e tal.

1963.

Há poucos minutos eu gostaria (e muito) que minha vida imitasse a arte, mais especificamente um filme que adoro, de paixão, mas nunca conto pra ninguém porque as pessoas não entenderiam o verdadeiro significado, o qual não é possível expressar nas paixões do orkut, por exemplo. E, de repente percebo que seria ruim, porque nunca nessa vida (pelo menos nessa) algo seria verdadeiro na sua totalidade se já há a intenção (ainda que minha) da cópia, da repetição. Pois bem, gostaria apenas de fugir da realidade, de viver nesse filme, sofrer e amar e dançar (fica a dica) loucamente. MAS (pára tudo) se eu passasse a viver o filme, com certeza ele não teria o valor, a emoção e o significado que tem para mim hoje. É, o negócio é continuar um pouco pessimista, um pouco realista e muito otimista, não podemos errar as medidas pra não nos conformarmos com essa realidade que, por pior que seja, poderia ser beeem pior. (pessimismo) Mas ainda acreditar nessa mudança contínua, nos riscos, nas possibilidades, pois ora, se pode ser extremamente ruim, pode ser extremamente bom também. (otimismo). Chega de viajar, ficarei bem aqui, com os pés no chão (e a cabeça nas nuvens - alguém já disse isso, hehe) (realismo?)

Sei que você (é, você - Pato Donald ouvindo o rádio feelings) pode não ter entendido nada, ou entendido mas não percebendo o sentido. Só posso te dizer mais uma coisa: nada. (Minha mente viajou em instantes por dezenas de mensagens, palavras e citações, mas nada que seja conveniente). Lavar, estender, recolher e dobrar, faz PASSAR BEM!

wonderwall.

Eu não escrevo pra exibir
ou ainda, esperar aprovação
Escrevo pra dividir com os (meus) olhos
aquilo que se passa no coração (de alguém).***

Parece dramático (talvez)
mas o que realmente importa
é olhar aquela porta e te querer (lá).
Fazendo desse clichê realidade
com vaidade, sexo e sem tv.
Com perguntas e flores
contrariando os amores
que eu penso entender.

E ainda que não haja coragem
de sair do meu mundo e
bater à sua porta
E ainda que eu te mostre
totalmente o contrário
Eu só desejo, profunda e
secretamente que
você me surpreenda e
sem consequências pensadas
ou frases ensaiadas,
me roube de mim.


***acho que voltei a rimar, haha.

Pessoas e Comidas

As pessoas deveriam vir com data de vencimento. Pois quando elas passam do ponto, tornam-se impossíveis de suportar, sem sabor, ou ainda, azedas. Podemos enjoar e/ou ter muitas dores de cabeça. Existem ainda aquelas que necessitam de refrigeração, de uma certa frieza no trato. Há outras ainda que azedam (estragam) antes mesmo do consumo. Aquelas que ficam nas prateleiras mais altas são as menos necessárias, por consequência, menos utilizadas. Também há pessoas que causam intolerância à outros tipos de pessoas. As que nos fazem mal e aquelas recomendadas. O uso constante de algumas pessoas pode ser altamente prejudicial à saúde e causar dependência. A falta de algumas pessoas na nossa rotina, pode gerar crises e mal-estar constante. O segredo é consumir com moderação, caso verifique-se necessidade de uso constante, deixar esfriar. Consumir quente apenas à sós. Caso necessário, efetuar a troca com intervalos de algumas semanas até que o organismo acostume. Pessoas são comidas o tempo todo, só não percebem isso.
As pessoas deveriam vir com data de vencimento. Pois quando elas passam do ponto, tornam-se impossíveis de suportar, sem sabor, ou ainda, azedas. Podemos enjoar e/ou ter muitas dores de cabeça. Existem ainda aquelas que necessitam de refrigeração, de uma certa frieza no trato. Há outras ainda que azedam (estragam) antes mesmo do consumo. Aquelas que ficam nas prateleiras mais altas são as menos necessárias, por consequência, menos utilizadas. Também há pessoas que causam intolerância à outros tipos de pessoas. As que nos fazem mal e aquelas recomendadas. O uso constante de algumas pessoas pode ser altamente prejudicial à saúde e causar dependência. A falta de algumas pessoas na nossa rotina, pode gerar crises e mal-estar constante. O segredo é consumir com moderação, caso sinta-se necessidade de uso constante, deixar esfriar.