2012

Acho que essa transição toda e o medo do desconhecido, me fazem triste. Mas é uma tristeza tão poética e amena, que não incomoda, só está ali. A alegria que costuma chegar como um furacão, chega de mansinho, envolvendo e aos poucos, permanecendo. Devagar, a maturidade se instala e parte da juventude se vai. Fica só aquela emoção do novo, a simplicidade nos atos e a risada não mais tão alta, mas com toda a força que pode ter. Nem sequer imaginávamos isso tudo, pra quem nasceu na década de 80, o ano 2000 era o máximo que nos preocupávamos em prever. Chegou, passou e continua. Sem fim, por enquanto. Com a eternidade das almas, a imensidão da ignorância e a melancolia constante. Venceremos, porém não sem lutar. Conte comigo, conto, contudo, com você. Que venha mais um ano, que venha mais dois, três, multiplicados, até quando eu puder suportar.

Então é natal, clichê but true.

Eu não sei bem o que estou sentindo, mas essa época de renovação e transformação, definitivamente, acaba comigo. E depois eu melhoro. Acho que é essa a ideia. Saudades dos meus amigos, aliás, que amigos? Agora sim eu vejo a importância que alguns tem e a facilidade em abrir mão de outros. Família? É aquela que eu carrego no coração, há tempos. Não consigo e creio ser praticamente impossível, reunir toda ela novamente. Aliás, tem a de pai, a de mãe, a de mãedrasta. Já me acostumei a ter várias famílias, separadas. Mas o lado bom é que eu tenho várias, que me amam e as amo igualmente, aliás, até mais do que pensam. Trabalho, faculdade, trabalho, faculdade. Já me habituei ao trabalho, entrei na Matrix. Só falta minha casinha, com meu maridinho e meus filhos, mas isso vai demorar. É, época de planos, de esperanças, de ilusões que nos fazem acreditar, seguir. Porque quando deixamos de acreditar, nada faz sentido, então desistimos. Espero que esse novo ano nos traga sorte, na vida, no amor, na alma. Estamos todos cansados de não ter dinheiro e ainda assim conseguimos viver, bem? Há o valor real do material, com dinheiro podemos visitar quem amamos, presentear, sarar doenças e até ser felizes. Mas falta amor, amor que sobra dentro de nós e aprendemos (errado) ao longo dos anos, a guardar. Guardamos tanto, com medo de ficar sem, que ficamos sem da mesma forma. A falta de solidariedade, de carinho, de companheirismo, atenção, falta de vida, nos condicionou ao que vivemos hoje. E quando paro pra pensar, nossas dificuldades hoje são as mais fáceis de resolver e também as mais difíceis, pois precisam que mudemos a nós mesmos e isso, o orgulho, a vaidade, o egoísmo e a amargura, não deixam. Então, só o que posso fazer pelos outros, é desejar (porque os pensamentos tem muita força, principalmente quando ligados aos sentimentos) que tomem consciência do que realmente importa, mesmo que seja uma ideia turva, pelo menos, que entendam que estamos seguindo caminhos errados, que precisamos abraçar mais, dizer mais "eu te amo", sorrir mais, chorar mais, ainda que de alegria. Desejo, que eu aprenda a conviver melhor com o mundo, mas que eu não perca esse meu jeito de ver as coisas, não quero endurecer meu coração, mas a tal maturidade está querendo chegar, haha. Sei que isso é parte das promessas de final de ano, que todos fazem, mas nem todos publicam. Sei que sei demais, portanto, não sei nada. Estou aprendendo a deixar as pessoas irem, seguir caminhos diferentes, entendendo que elas vivem, independente de mim. E isso dói, pois são todos filhos que não tive, todos amores que não amei. Deus, sempre generoso e a vida, nem sempre injusta, vão me guiar, como sempre foi. E ano que vem, pretendo estar aqui novamente, dizendo que as pessoas mudam sim, que as coisas se transformam positivamente sim e que o mundo é bão, Sebastião! Feliz natal, feliz ano novo, feliz vida! E tenha certeza, que se você leu isso, é porque já faz parte do rol de pessoas (não tão seleto assim), o qual eu amo muito, de coração. Paz!

Ciclo.

Há uma tempestade de pessoas novas, enquanto as boas e velhas, se vão, seguem a correnteza. E todas as curvas me pedem pra parar, mas o fluxo me faz seguir. Talvez eu escorra, talvez eu seque, talvez eu até transborde. Mas por enquanto sou apenas uma gota, inútil. Um dia, quando eu encontrar o meu lugar, serei oceano, serei onda e mar. Não quero desaguar, como as cachoeiras, invadindo, despejando, cheia de pressão. Quero ser orvalho, gota única numa pétala, a qual completará o quadro, sendo infinitamente cativada, por mim.

Tears in Heaven

E chega o tempo de mudança, aliás, de mesmice. Todo ano, algumas pessoas vão e outras vem, outras são um espaço no tempo, paralelas à realidade, que completam o vazio do coração com a presença nas lembranças. E o tempo não nos pertence. Não adianta dar nó, puxar ou correr, porque o tempo se vai, independente das lágrimas ou dos sorrisos. E é essa falta de controle, esse sentimento de impotência e desespero, que me fazem ter total consciência da importância das coisas e das pessoas. E se eu nunca mais puder te abraçar? Então, abraçarei os nossos momentos, com todas minhas forças e lá, fechada no nosso mundo, seremos felizes, juntos, pra sempre.

Stay - Faraway, so close.

Quando você descobre que uma pessoa que você ama vai embora, as coisas param. Eu fico pensando em uma reação, aliás, tento reagir, positiva ou negativamente, mas é em vão. Então pensei no dia em que uma pessoa muito próxima de mim, morrer. A vida é assim, quando você MENOS espera, do NADA, as pessoas podem não estar mais ali. Sabe, aquela passada de bobeira, pra dar um oi e ver se está tudo bem? Ou aquela noite em que a solidão bate e você pensa: Putz! Vou ligar pra Fulano, aproveitar um tempinho junto. Essas pessoas são importantes, elas fazem bem. Bem não, um BEM danado! E só de pensar que não vai adiantar QUERER, porque o PODER já terá partido, me vêm à cabeça todos os momentos em que tenho preguiça ou deixo de falar com alguém que gosto muito, mas não é a prioridade. Só sabe-se a importância de uma pessoa, quando você se imagina sem ela, ou pior, quando ela já não está mais por perto. Mas há possibilidades, "a vida é uma caixinha de surpresas" (tive que rir)... porém, a incerteza da presença, a quase certeza da falta e a sombra da saudade, machucam, fazem arder o peito e causam uma angústia tremenda, acompanhada de impotência, de desilução. Eu sei... bem que sei... já aprendi que as pessoas seguem seu rumo e algumas vezes (quase sempre), os caminhos se cruzam por um tempo e depois divergem, ficando cada vez mais distantes. Acho que é só saudade antecipada e MEDO. Medo de não fazer um amigo assim, medo de não conseguir suprir sua falta. Medo de continuar sentindo esse vazio mesmo quando te ver, medo do que não é eterno, do que é físico e concreto, do que eu "posso" e não posso pegar, tocar. Mas uma coisa sempre fica, a lembrança. Lembrança de te abraçar, tirar milhões de fotos, curtir as nossas músicas, jogar, rir e rir de novo. Fazer manhas que só você entende e aceita. Dormir do teu lado e saber que a sua companhia preenche qualquer brecha de insegurança. É, consegui chorar. Acho que tá bom, já deu pra entender que eu vivo sem você, mas não vivo tão bem, como quando eu te tenho por perto. É só.

Jogo

Eu sinto como se estivesse num jogo, onde tudo passa muito rápido, numa cortina de vultos. E eu tenho apenas uma cesta de pegar borboletas pra pegar o maior número de coisas possíveis, mas devendo filtrar a importância, porque algumas não tem valia nenhuma e outras, valem muito pontos, neste jogo da vida. Vejo que sou uma péssima jogadora, porque em um piscar eu perco muitos itens que julgo importantes e não há replay ou pause. Só existe um SAVE enorme que grava e marca pra sempre as escolhas que eu faço, ainda que sem querer, errando ou acertando. E só no final do jogo eu saberei se ganhei ou perdi, quando o GAME OVER aparecer e fecharem a tampa, ou aparecer o texto de parabenização, por ter salvo a princesa, que no caso sou eu. Ou seja, preciso, eu mesma, me salvar. Mas, acredito que, como nos jogos, seja só uma fase e, depois que eu derrotar o chefão, continuarei tentando, com novos inimigos e novos bônus e auxílios, com a sabedoria das fases anteriores e com o mesmo frio na barriga, com o medo de morrer sem terminar a missão. Ainda bem que existem amigos, que já passaram por essas fases e me ajudam. Só preciso de um tempo maior, um efeito especial que faça passar menos depressa, que me dê tempo pra decidir, pra avaliar e continuar jogando. Ou talvez, eu pare de brincar e entenda que a vida é coisa séria e um dia, precisarei crescer.

Auto-retrato.

Eu sei que exagero, incomodo e aterrorizo. Também sei que implico com tudo, reclamo de tudo e quero saber de tudo. É verdade que eu dramatizo, faço tempestade em copo d'água e quase morro por tudo e por nada. Pressiono, choro e dou gargalhadas que te envergonham. Como demais, durmo demais e, principalmente, falo demais. Só o que faço de menos são minhas obrigações e assistir filmes, isso é o que faço de menos, porque sempre durmo demais. Também falo mal de quase todo mundo e os que não falo mal, falo tão bem que te faz até sentir ciúmes. Tenho muito ciúmes. E tento não demonstrar e acabo demonstrando excessivamente. Como em todo caso, excessivamente. Exceção só quando convém. Sou fiel às regras, desde que sejam minhas. Prezo pela honra e insisto em querer que lute por mim e me defenda de monstros que, talvez, existam apenas na minha cabeça. E por fim, a minha cabeça, que não é uma parte, mas um todo, onde toda viagem é possível e todo sonho é real. A realidade pra mim é questionável e toda fantasia é verdadeira. Acredito piamente em tudo que acredito. Só não acredito muito em mim, às vezes me prego peças, às vezes me engano. Mas se me engano é porque, antes, me deixei enganar. E por mais um fim, porque existem vários finais, eu sou contraditória, me contradigo e contradigo você. Eu misturo tudo, amo as coisas diferentes, mas igualmente amo as iguais. Sou redundante. Sou extremamente criativa e careta. Invento e aumento os pontos, os contos e os laços. Meus laços são eternos. Tudo é intenso e eterno, quando se trata de mim. Me valorizo demais e sou extremamente insegura. E começando de novo e terminando, por fim. Eu amo. Me amo, te amo e amo. Só amo. Só odeio o que eu não gosto. Porque o que eu gosto, eu amo, mato e morro por isso, valorizo acima de tudo, o amor. E eu sei de tudo isso, porque eu acho que sei de tudo e sei que não sei nada, portanto sei. E eu gosto quando você me deixa achar que mando em tudo, quando na verdade é o seu amor que manda em mim. Te amo.

não chame.

É como se as palavras certas dançassem na minha cabeça, enquanto as erradas atendessem à porta, quando você bate.

Amigo é coisa pra se guardar.

Talvez os amigos não melhorem nossa vida, mas eles amenizam as dores e colorem o cinza da rotina. Eles nos tiram gargalhadas que as cobranças do dia-a-dia oprimem. Um abraço, simples e apertado, sem enfeites, de estralar a espinha, é capaz de dizer tudo o que sabemos e não sabemos que sentimos. E não é preciso uma grande quantidade, os bons são eficazes na função de amigo e especialistas em preencher com fidelidade, qualquer vazio que não sabemos explicar. Portanto, ter amigos é mais que algo comum ou banal e sim, uma dádiva que nunca deixa de brilhar nossos dias, é um dos segredos pra uma vida feliz.

Degradê de sentimentos :)

Cansei de gente assim. É, bem desse jeito. Que acha que não deve retribuir um bom dia e que eternamente todos beijarão seus pés. Acredito sim, que muitos passarão tempos e tempos bajulando e até mentindo, mas não os mesmos. Pois os mesmos cansam e as pessoas acabam encontrando seu valor, seja onde for. E não é que eu não me importo, eu até ocupo um vão entre um pensamento ou outro com essa gente, mas é só. Não gasto nem me desgasto pra alcançar a tão disputada atenção. Não esforço um único músculo pra evidenciar minha existência pra tais pessoas. Não lembra de mim? Melhor assim. Menos um pra julgar e condenar o que eu faço ou não.
Vou continuar concentrando minhas energias pra alegrar a vida daqueles que querem estar ao meu lado. Não precisa fazer muito esforço, pois muitas das melhores pessoas que temos por perto, foi Deus que nos proporcionou. Só resta manter e isso é difícil pra maioria. Só é fácil manter aqueles que naturalmente sentem-se bem ali, do nosso ladinho, aqueles que "nasceram pra isso". Obrigada a todos que "naturalmente" se encaixam na moldura dos meus dias. Amo vocês!

Chorando se foi.

Eu tenho o dom de fazer quem eu amo chorar. Seja de alegria, de emoção ou de desgosto profundo. E assim, parei de chorar tanto e passei a me dedicar ao choro alheio. Seja de cebola, seja de felicidade. Todo choro é bem vindo, porque só assim eu continuo acreditando que as pessoas vivem e que talvez, haja a possibilidade, dos sorrisos não serem falsos e das juras serem sinceras.

E o que importa?

Entre flores e sorrisos e músicas de amor,
te encontrei habitando meus pensamentos
e eu já não podia te amar, mais.

Mas isso não é uma questão de opinião.

Pensamos, costuramos e bordamos fantasias e máscaras para as pessoas. Passamos muito tempo (talvez a vida toda) iludidos que são elas mesmas que se fantasiam, porém somos nós que permitimos e oferecemos tais disfarces a elas. E como em uma novela, julgamos e culpamos os demais por terem sido falsos, mascarados ou algo que não são de verdade. E esquecemos que fomos nós mesmos, que criamos até o cenário. E esquecemos que fomos nós mesmos que nos enganamos ao acreditar naquilo que víamos. Ao acreditar nas nossas próprias ilusões, ao sonhar.
E as máscaras desbotam. E nós pintamos. E as máscaras caem. Chocados, nos sentimos traídos. Quando traímos a nós mesmos ao esquecer da realidade e dos avisos, ao acreditar nas possibilidades e ter esperança. Pecamos ao ir ao baile sem se olhar no espelho e ver que vestimos a fantasia que escolheram para nós. E é só esperar, até que a próxima roupa rasgue e as máscaras caiam. É só aguardar o momento em que qualquer um de nós decepcionará um alguém, mascarado ou não.

Living on my own.

Não é por nada não e talvez seja por tudo. É que eu ando meio estranha, meio ausente de mim mesma. Em todo esse tempo eu ainda não me conheço, mas gosto de mim. Não entendo porque sou só (sozinha e somente). Embora eu procure explicações, no fundo eu sei que o problema é eu ser, eu ser viciada em mim. Mas de todas as pessoas, o que importa é a intensidade. E meu bem, não importa o quanto eu mude, sempre serei extremamente intensa em tudo. E isso não me permite ser mais um, ser qualquer. Isso faz a diferença. Tamanha diferença que permaneço só.

Rain.

Com você,
o sol nascia lindo.
Mas ele continua nascendo lindo,
sem você.

E ainda assim eu te espero,
todas as manhãs,
porque mesmo que o mundo não pare,
e mesmo que o mundo não mude,
algo dentro de mim brilha,
e eu mudo.
Porque me sinto bem melhor,
com você.

Here comes the sun



E todas as dores se tornam pequenas.
Todo sacrifício vale a pena.
Todo sorriso vem da alma.
E toda lágrima inunda o coração.

É... esse é o amor.

De todas as cores, flores, primaveras e janelas,
do fundo da alma ao infinito (e além) da razão.

Prece.

E quer saber mais?
Todo esse amor que eu guardei,
de nada valerá guardado.
Saí pro mundo, pra dar amor
a quem dele é precisado.
É só pedir, que amor aqui nunca falta,
é só seguir, que a vida mostra e aumenta
toda forma de amor e de carinho.
E então, ninguém andará sozinho
tendo amor no coração. ♥


ainda.

Não, eu ainda te amo. Mas é que me amei tanto, como disseram pra amar que, tudo ficou tão colorido e de repente, parou, desbotou repentinamente, entristeceu em 1 segundo. E todos os sorrisos a minha volta são amarelos e todas as voltas que eu faço são em torno do mesmo coração. E eu tento e tento mas até aquela sua expressão de reprovação é melhor que uma gargalhada de outro qualquer. E se, talvez, assim... de levinho, toda minha esperança funcionasse e só um pouquinho você gostasse, de mim. Talvez então, eu entenderia que o mundo dá voltas e a vida funciona como a gente entende e quer. Mas por outro lado, pelo lado de fora, tudo continua e nada melhora, se você não está aqui pra ver. É como se, sem nada, você vivesse no seu mundo. Eu me perdi, no mundo de nós dois, sem você, sem depois. Quando eu acho que consegui me libertar, era só uma ilusão, criada nesse universo de nós dois, onde você nem sequer chegou, ou conheceu, ou me amou.

Viva! Viva! Viva!

Não fique assim, se esforce que vai passar. Amanhã as pessoas que você ama podem não estar mais aqui ou você pode não estar mais aqui e quem te ama vai sentir sua falta.
Faça com que os dias com você sejam cheios de vida, nessa vida.
E por mais que seja impossível ser sempre feliz, não é nada impossível tentar.
Tudo fica bem, no fim. Mas a vida é um ciclo que mesmo a morte não termina. A vida é eterna e a morte é apenas uma transição, na qual você deixa muita coisa pra trás e não pode levar aquilo que quer, só aquilo que fez.
Não há realização maior do que estar vivo e poder, agora, fazer tudo de novo, tudo melhor, sorrir e chorar. Ainda que haja tristeza, é essa vontade de alegria que nos faz querer mais, querer o bem, querer estar vivos. Viva! Viva a sociedade, viva a felicidade, viva cada olhar. Viva também a a tristeza, mas lembre-se que quando estamos tristes, poderíamos estar felizes.

Aproveite, você não pode deixar pra viver depois.

dificilmente.

Eu entendo, aceito, reflito - grito.
Eu nego, peço, peco - espero.
Você explica, convence, afasta.
Eu acendo e você apaga.
E de amor eu já não sirvo em você.

Sobre o tempo.

Apesar de permanecer, o conflito entre a mente e a emoção está diminuindo. A razão predomina, pois mesmo não vendo as coisas tão claramente, ela possui argumentos e já a teimosa emoção, só possui lembranças e esperanças.

É difícil entender o fim, a morte, o fechamento de um ciclo. Mas mais difícil ainda é continuar, passar pelo final e fazer dele um começo. Eu ainda preciso de tempo, que é de longe o melhor remédio, mas de perto, é apenas uma distração.

aham!

É simples: viverei sem metas e planos e, quando eu perceber, estarei feliz há muito tempo. :)

Pra quem.

Pra quem não te quer, você nunca será bom o bastante.
Pra quem te quer, você sempre será perfeito.

Eu acho que prefiro quem não me quer porque me faz buscar a perfeição que eu procuro em mim.

Saudade.

Agradeço pelo que já foi, pelo que eu tive, pelo que você me deu. Não há como saber o que ainda será, não há o que esperar, não há. Só tenho um passado, nesse presente ausente há um futuro distante. Eu acho que deixei de acreditar, acho que abracei com tanta força esse balão de coração que o ar escapou, e agora só tenho um coração vazio, de saco cheio de tentar.

Agora.

Você é tão acostumado a sempre ter razão
Você é tão articulado, quando fala não pede atenção
O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada, sou todo torpor.


É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo


Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá o que quer que eu faça
Sem você não tem graça


Você sempre surpreende
E eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer


Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai só sobre mim
Vejo os outros, todos estão tentando
e é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo


Não consigo dizer se é bom ou mal
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça
Sem você não tem graça. ♫

Por você.

É como se eu não quisesse nada em troca, além de te ver feliz. É como se eu exagerasse na quantidade de tudo, fazendo tudo sobrar, fazendo tudo ruim. Eu ainda conseguirei um jeito de te consertar, de te deixar perfeitamente errado, como você quer ser. E mesmo que depois, continue a não me notar, eu serei feliz, por você ser.

Fórmula do seu amor.

E há mil receitas de como te conquistar, mas nenhuma delas inclui ser eu mesma. Desse jeito seria enganação, desse jeito você não iria me querer quando me conhecesse de verdade. Bom, prefiro assim. Eu mesma, ansiosa, exagerada e ingênua. Prefiro assim: eu mesma. Mesmo que eu não exista em você e você tome conta de mim.

Me sinto só, me sinto tão seu.

Parece-me seriamente que estou perdida, num conflito intenso entre medo e razão. E não sei se é carência, medo de ficar só, medo de me encontrar só, ou medo de não ser você. Eu te escolhi dentre centenas de rostos e idéias, mas aconteceu algo que odeio, que não consigo controlar, meu coração te escolheu. Te escolheu pra ser a causa da sua dor, consciente, incontrolável. E eu até tento me distrair, me convencer de que não é assim, me esquecer de como é, você. Mas não. E com tantos defeitos, com tantos motivos, com tanto orgulho e vaidade, com tanta razão na emoção, eu não sei porque não consigo aceitar não ter você. E eu te tenho, de uma maneira fria, desumana, desesperada. E eu não aceito te querer assim, não. Te quero do meu jeito e, me sujeito a te ter assim. Te tenho, mas não quero. Quero você todo, suas cores e suas dores, eu sei que posso suportar. E talvez você saiba, ou talvez seja meu medo, que se disfarça de esperança e me faça continuar nesse constante martírio, de reconstruir meu coração, te entregar, pegá-lo de volta em pedaços, empregar toda minha vontade e recontrui-lo de novo, te entregar e pegar e sofrer e chorar e doer. Dói. Ontem eu preferia essa dor, pois não a tinha. Preferia sofrer de amor, pois era vazio, é o que eu era. E hoje eu ofereço recompensa pra quem conseguir tirar essa dor de mim. Dor de saber que não importa o que eu faça, como eu faça, como eu seja, eu sou... eu. E não sou pra você. Você não me quer. E seria confortante se você não quisesse ninguém, mas você não quer a mim. E isso realmente dói.

watching and waiting.

Embora eu insista em dizer que passou e que está tudo bem.... bom, está tudo bem, mas não passou. E continuo me sujeitando a coisas que meu orgulho não aprova, continuo me dizendo que não vai mais ser assim e falho. Mas se é o que eu realmente quero, não estou errada (de certo modo), porque o certo é o que nos faz felizes e, eu definitivamente prefiro tentar ser feliz, ainda que sofrendo, do que não tentar nada, não ser nada, nem feliz.


quAse seM quErer.

Em todas as cores eu via o seu brilho e preferia fechar os olhos.
Porque no escuro, tudo é como eu imagino.
A tristeza dá lugar aos momentos felizes, aos doces sonhos.
E hoje, ao acordar te vi. Não ao meu lado, não em mim.
Te vi no passado, bem-te-vi.
Não te vejo mais, porque agora eu olho para frente.
E lá tudo é colorido e vivo.
Não há sombras, não há margens, não há perigo.
Tudo é mergulho e mar, só um giro pra voar
e um suspiro pra descer.
E já não me preocupo, afinal toda essa viagem já faz sentido sem você.

Me procure no melhor sorriso.

A partir de hoje nada mais me entristece, deprime ou maltrata. Acordei iluminada pelos deuses, com um sopro de inspiração e nele dizia: "nada que acontecer será para o seu mal". Acredito que ainda me comoverei, aborrecerei às vezes, mas por hábito e não por escolha. E sempre que algo acontece temos uma escolha. E eu escolho ser feliz. Podem me chamar de alienada, idealista, ingênua ou dizer que "viajo demais". Pois é tudo verdade. É preciso sim ter os pés no chão, mas só quem consegue acreditar e voar, sabe a diferença entre viver assim. Quedas são inevitáveis, mas com o tempo aprendi a levantar depressa, aproveitando o tempo que os outros passariam se lamentando pra tentar voar novamente.

A realidade é isso. Está aqui, querendo ou não. A fantasia, a esperança e os sonhos, só estão para aqueles que os buscam, que os querem. A realidade é isso. Tenho grande poder de tranformação nela também. Mas gosto mesmo é de trazer um pouco do que aprendo sonhando pra esse mundo tão cinza.

Coisas ruins acontecem, as pessoas nem sempre mudam e, a vida nem sempre é bela. Mas isso tudo não quer jamais dizer que, coisas boas não acontecem, que as pessoas não mudam ou a vida não seja bela. Eu acredito. Acredito na vida, no outro, no amor. Acredito em Deus, nos deuses, na fé. Acredito na minha fé, isso é essencial pra que eu possa continuar. Temos a capacidade de agir, de raciocinar, de mudar, criar, viver. Então eu penso: "Por que tanta gente prefere apenas existir?". Porque é cômodo não lidar com as consequências, com as atitudes e principalmente as derrotas. Mas tudo é questão de ponto de vista. E o meu é aquele que me convém, que me agrada, que me faz feliz. Egoísmo? Esperteza. Afinal, por que eu escolheria ver as coisas de uma maneira que me faça triste, me desmotive e me faça deixar de viver? Quando estou feliz, faço o mundo melhor, as pessoas felizes e, as pessoas estando felizes, me fazem feliz. É um ciclo. Se você está triste, entristece o mundo e o mundo te entristece. Quebre essa corrente, sorria. Ainda que com lágrimas nos olhos, irradiará luz e luz é energia. Energia que precisamos pra seguir em frente, pra mudar, melhorar, evoluir e causar boas consequências ao nosso redor.

"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo". Ghandi

Ainda que amanhã eu possa entristecer, chorar ou ainda murchar. Hoje, ainda que só por hoje, serei feliz. Tentarei e conseguirei mudar o dia. Quando algo der errado, escolherei sorrir. Quando chover, escolherei molhar e não fugir. Quando esquentar, escolherei suar e não sofrer. Quando você chorar, eu tentarei te fazer sorrir, mas aceitando seu choro, como prova de que ainda há sentimentos e as pessoas ainda se importam com algo.

Embora meu pensamento continue fixo, meu sentimento voa leve sem angústia. Minhas palavras já não temem o seu juízo, apenas esperam mansas a sua busca. E quando chegar a hora certa, com apenas um olhar eu te direi, aquilo que você tanto sabe e tem medo de saber. E a hora errada, se fará certa, assim que acontecer.

Tudo aquilo!

E quando tudo aquilo que você precisava ouvir, era tudo aquilo que você não queria.
E quando tudo aquilo que você poderia ouvir, era tudo aquilo que jamais aconteceria.

E tudo aquilo, TUDO aquilo, não é mais.
Tudo aquilo ficou guardado nas páginas de um livro bom.

Todo carnaval tem seu fim.

-Ele é imprevisível.
-De que modo?
-De todos os modos, ele nunca faz o que é certo, na hora certa.
-A vida é imprevisível!

A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo.


E agora tudo está em paz.

Cuide do seu jardim!

"Imagine um pássaro na palma de sua mão, deixe-o cantar, comer e ficar ali o tempo que quiser. Se ele quiser voar deixe-o. No dia seguinte ele voltará feliz e confiante. Amar e compartilhar é preencher o outro em suas carências afetivas, sem posse". 

As pessoas não podem ser possuídas, jamais. Ainda que possamos controlar o corpo alheio, nunca conseguiremos controlar totalmente as emoções e os pensamentos do outro. O amor acontece quando nos entregamos, nos doamos e, a partir do momento que não quisermos mais, seremos livres. Não há como prender o amor. Não há como exigir ou cobrar. A melhor forma de saber que alguém nos ama, é demonstrando nosso amor, cativando e observando. Se o outro quiser estar com você, quiser ter sua companhia, quiser você, isso é amor. E não exigir ou cobrar, não. Isso é posse. E escravidão é só do corpo, jamais da alma. A alma é livre, desde que você compreenda o que é liberdade. O amor é livre,  "é esta-se preso por vontade". E só.

Moral

Quando eu quero e não posso, quero mais.
Quando eu posso e não quero, não quero.
Quando eu quero e posso, quero muito.
Quando eu quero, posso, mas não devo, quero muito mais.
Quando eu quero, devo, mas não posso, quero ainda.
Quando eu não quero, não posso, mas devo, não quero.
Quando eu não quero, mas posso e devo, continuo não querendo.

Eu quero, posso, mas não devo. Portanto insisto em querer, porque eu quero querer.  Se eu deixar de querer, por não dever, pronto: não quero! Não quero! Não quero! Mas eu quero querer. Esse mal que me ronda é um bem. É como brincar com fogo, um descuido e as consequências são terríveis. Mas enquanto manipulado com sabedoria, é muito vantajoso. Eu ainda tenho o controle e, acabei me descuidando algumas vezes. Mas ainda quero, ainda posso e talvez eu deva. Só saberei depois de dominar o fogo ou de me queimar. São riscos que estou disposta a correr. Embora eu sempre corra ou pare bruscamente, estou aprendendo a caminhar, a seguir um ritmo ameno, algo que eu possa suportar. E eu suporto bem a dor, suporto bem a felicidade, suporto bem tudo, menos a ausência desse tudo. Não suporto o nada. O nada me preocupa, ele sim é insuportável pra mim.

E depois?

Antes tudo era motivo pra assunto, pra longas horas de conversa.
Agora: Oi tudo bem? Tudo e você? Tudo.

Antes tudo era engraçado e positivo.
Agora tudo é preocupante e duvidoso.

Antes havia interesse sobre as preferências.
Agora há lembranças sobre as preferências.

Antes: "Como temos coisas em comum".
Agora: "Como ela pode não gostar disso?".

Antes a pornografia incentivava a melhor perfomance.
Agora a pornografia tenta suprir a ausência.

Antes a aparência era importante pra agradar.
Agora a aparência é importante pra tentar provar que estou bem só.

Antes: expectativa.
Agora: frustração.

Antes: paixão.
Agora: sofrimento.

Antes eu queria ser feliz.
Agora eu quero o antes.

Entretenimento.

São tantas contradições, que embora me agradem por me manterem sempre pensando, sempre buscando, também me entristecem, pois, nunca sei ao certo qual caminho tomar e tenho dificuldades em aceitar que decidam por mim. A não ser que seja algo maior, de uma maneira mágica e linda. Enfim, ainda vivo num mundo de fantasia, ainda dramatizo tudo. Uma mistura de Alice com Usurpadora. Oh céus.

Eu só peço que as coisas dêem certo, de uma maneira ou de outra. Porque TUDO tudo TUDO tudo que desejamos de verdade, com todas as nossas forças, acontece. Mas geralmente não percebemos, porque não enxergamos além do que está exposto. É como se a vida fosse uma grande apresentação. No palco, encontramos tudo que está em cena na nossa vida. Atrás das cortinas está o futuro, que nem sempre desconhecemos, mas a peça é tão bem elaborada que muitas vezes somos pegos de surpresa. Eis que às vezes, vejo as sombras, vejo também algumas brechas na cortina e acabo por antecipar alguns fatos. E com isso, acabo me preocupando tanto se acertei ou não (como adivinhar o final do filme) que, acabo perdendo a emoção do espetáculo. Ainda há a platéia, onde os mais próximos interagem com você, alguns querendo que eu me cale, outros querendo que eu conte o que acho que sei, e ainda, alguns apenas assistindo, indiferentes à mim. Nos bastidores está o passado, que coordena as ações do presente no palco, e também influencia em cada passo do futuro. E quanto à direção, eu temo dirigir meu próprio espetáculo, temo falhar. Porque não serão apenas vaias, no mundo real é bem pior que isso. De qualquer forma, o elenco conta com iniciantes e veteranos que voltaram a atuar. O cenário mudou um pouco, mas nada que faça perder a essência. Acredito que a ajuda venha do protagonista, que só entrará em cena quando eu me juntar a ele e, aceitar o verdadeiro papel na minha própria vida.

Lápis-de-cor!

Eu não dou a mínima pras palavras, pessoas, pra preguiça preocupante! Talvez em outro momento, mas não hoje. Ah... hoje!

De uma forma mágica, este dia me despertou tanta vontade, tanto brilho, tanto amor. Sim amor! Nãããão, não o amor bobo e possessivo, o amor chato e insistente. Mas o amor lindo, colorido, vivo! Aiai, talvez daqui a pouco passe, mas eu não ligo. Há momentos que só pertencem a mim. Momentos em que nenhuma tristeza se arrisca.
São momentos como esse em que eu lembro de como é bom viver.

E viver e não ter a vergonha, nem de ser feliz, nem de cantar, muito menos de ser um eterno aprendiz.

Na maioria do tempo, os dias nublados e as fotos cinzas me agradam, me cativam. Mas não hoje. Hoje eu quero cor, luz, todo o brilho do sol. Aquelas rosas vermelhas num fundo em tons acinzentados, hoje não.
Hoje quero as margaridas no vestido da menina e uma gérbera cor-de-rosa em seu cabelo. É, talvez seja sexta-feira. Talvez seja só mais um dia. Talvez seja o inverno chegando... talvez. Mas isso não importa, talvez amanhã. Mas hoje, vejo meu all star mais vermelho, a minha grama mais verde e o som dessa voz ecoando numa melodia doce, em meus pensamentos!

Parque de Diversões

São tantos brinquedos, tantos que eu ainda não conheço. Alguns eu tinha medo, mas agora, movida pela expectativa de emoções, aguardarei o momento. Esperarei na fila. Enquanto isso me divirto com os meus amigos. Ah, fico imaginando como será quando for minha vez. Tenho certo receio, de não gostar, de estar brincando e não querer mais, ou apenas de não jogar bem. Mas agirei como criança, apenas aproveitarei e no fim, me comprarei um algodão-doce e irei pra casa, sonhar com toda a mágica do momento.

No meio do caminho,

Há várias coisas que eu sempre soube, mas nunca havia parado pra entender. Hoje, entendi uma dessas muitas coisas. De uma maneira triste, mas que assim que eu superar a dor da perda, vai ser um alívio, entenderei como o destino me ajudando, mais uma vez.

Amores são como pedras. Ao longo do caminho encontramos várias pedras, de diferentes cores, formatos e proporções. Quando, por algum motivo, juntamos uma pedra do chão e levamos conosco, ela se torna especial. Muitas vezes, por mais especiais que elas sejam, elas pesam e nos vemos quase que obrigados a deixá-las para trás. Algumas pessoas apenas dão uma polida e conseguem renovar o vínculo com a pedra, ainda que de posse ou de pura admiração. Outras, trocam a pedra que carregavam por outra que encontraram e lhes foi mais atrativa, independente do motivo. Há ainda quem encontre pedras novas e as guarde junto com as que já trazia, o que pode causar muito desgaste, dependendo das proporções e cuidados necessários com as tais pedras. Mas essas que carregam mais de uma pedra, embora muitas vezes tenham que optar por deixar algumas para trás, nunca ficam sós, se acostumam com o peso e não sentem-se bem ao andar de bolsos vazios, sempre carregando ao menos uma pedra.
Infelizmente, quando alguém nos vê deixando uma pedra para trás, instintivamente não se interessa por ela,  pois tendemos a nos interessar por pedras preciosas, raras, de algum valor. E se tal pedra foi abandonada, pensa-se que não há de ter valor. Já por outro lado, quando encontramos uma pedra no caminho e demonstramos maior zelo, cuidamos, polimos, carregamos com cuidado, outras pessoas acabam despertando interesse, mas ao invés de tentar fazer um acordo, elas simplesmente pegam as tão valiosas pedras.

Fica ainda mais difícil manter uma pedra, quando as guardamos em uma bolsa/sacola/mochila, pois as pedras acabam não estando conosco todo o tempo e conforme o seu brilho, despertam o interesse alheio. Isso sem falar de quando apenas avistamos uma pedra e, antes que possamos alcançá-la, alguém que também a viu acaba chegando antes nela e tomando-a para si.

Ainda não cheguei a uma conclusão de como manter as pedras seguras na totalidade e ainda não me decidi qual método utilizarei para gerenciá-las, quais os critérios serão necessários na substituição ou escolha das pedras. Mas aprendi que se realmente quisermos uma pedra, a qualquer custo, devemos correr para pegá-las, ou quem sabe, quando chegarmos, ela já estará na bolsa, no bolso ou no cofre (do quarto de alguém).

Eu pretendo continuar minha caminhada sem pressa, avaliando as pedras e as relações que as pessoas mantém com elas, e quem sabe, encontro aquela que tanto procuro, há tempos. Só saberei que é tão preciosa pra mim, se observar bem, pra não confundir, pra não ser enganada ou deixar-me enganar.

Tentarei não confundir as pedras com folhas, folhas são outras coisas, folhas são amigos e que podem sim estar cobrindo uma pedra, mas na maioria das vezes parecem pedras e são folhas, não apenas folhas, pois folhas são amigos.

Can you hear my tears?

Já vou avisando, estava apaixonada de novo, bom.. talvez apenas encantada, mas são termos muito amplos pra se explicar no momento. E dessa vez tem o lado bom, o fato de eu não ter feito nada, não ter estragado nada, não ter me comprometido com atitudes e consequências. Pronto, tudo está na continuidade da rotina, na perfeição do previsto.

E será que justo dessa vez eu deveria ter continuado? Eu deveria ter feito o que sempre faço, tentado, metido os pés pelas mãos, arriscado? Será que era o momento tão esperado, o momento de acertar. E eu errei por não tentar? Nunca saberei. O que foi não volta. Dúvidas podem ser atenuadas mas nunca resolvidas, quando se trata do passado.

E talvez seja minha maneira defensiva de lidar com o mundo, ou só medo. Talvez seja minha maneira agressiva de lidar comigo mesma, ou só frustração. Talvez seja tudo isso e algum tipo de proteção que me impede de sofrer, mas também me impede de ser feliz.

Talvez eu aprenda e talvez eu não mude mais. Talvez eu fuja de mim mesma, até que se esgotem os esconderijos e eu seja obrigada a me encontrar, em mim, sem surpresas, apenas com um suspiro e a mesma frase ecoando: eu me avisei!

Amor + fé = destino

Eu sei que não vai mudar nada eu desabafar aqui, sei que eu deveria estar fazendo milhares de coisas e não estar aqui. Mas, eu preciso. Eu preciso encontrar uma forma de fazer algo, de mudar a direção do vento. De salvá-lo. Todos aqueles filmes de motivação, que sempre me fizeram me debulhar em lágrimas, não saem da minha cabeça. Eu mais do que nunca preciso ter fé. Eu sempre tive, eu sempre acreditei, mas agora eu preciso converter tudo isso em realidade. É desespero, é agonia. Não é o fim do mundo, mas é muito, muito difícil lidar com tudo que envolve. Eu já disse que daria minha vida por eles e é literal. Acredito que não será preciso tanto, acredito que o meu sacrifício é esse. E não voltarei para trás. Eu seguirei em frente. Provarei pra vida que eu posso. Que toda essa minha vaidade e vontade de mudar o mundo que até hoje não saíram do meu quarto, a partir de hoje farão a diferença. A partir de hoje eu vi, nitidamente, porque estou aqui nesse mundo. Cada um tem uma missão. Mínima ou exagerada, a minha é a de fazer o que for, eu me entrego. Sim, dou muito valor a minha vida. Tanto valor que sei o quanto precisam dela, ou parte dela. E o sacrifício não é abrir mão de algo que podemos. E sim, entregar o que nos é mais valioso. É medir, é dosar, é saber que mesmo me fazendo muita falta, valerá a pena.
E minha fé, é no que virá. É acreditar que independente do que aconteça, Deus sempre sabe o que faz. Acredito, com todas minhas forças, do fundo do meu coração, que o final é a gente que decide. É a gente que escolhe quando acabou. O fim é quando a gente deixa de tentar. Se ainda não deu certo é porque não chegou no fim. (citação muito válida) Nunca foi tão literal a percepção. Isso acontece todos os dias, quando levantamos da cama. Imagina quando uma nova vida começa? Milagres. Eles estão acontecendo e de novo e de novo, cada vez que eu respiro. E insisto em repetir (Supernatural nunca foi tão efetivo na minha vida) Fé, é acreditar em milagres, quando eles não acontecem. Obrigada Senhor. (não, Deus não tem blog, ou facebook, ou orkut, msn...) ELE está em tudo, em toda vida, em todo amor, em toda graça. Está nos meus olhos, no meu coração e nas minhas palavras. Mesmo aquelas que digo em vão, aquelas que desgraçam, aquelas que machucam. Deus é tudo. E quando fazemos o mal, Deus ainda está lá. Só depende de nós encontrá-lo de novo. Enfim. Seja como for, o amor é maior que tudo.

Born to be.

Não sei ao certo o motivo de estar me esvaindo em lágrimas, me balançando na cadeira como alguém tendo crise de nervos, bom, parou agora. Escreverei com alguma razão, as emoções estão indo embora aos poucos, e dizendo: vai lá cérebro, você finge bem! Tudo por causa de um filme estúpido, que me alertaram pra não assistir (comédia romântica) que só mostrava sexo, é um lixo. Lá foi a lindona aqui assistir por qual motivo? Sexo. E o que eu encontrei? Tá, algum sexo bonitinho com dois atores fodásticamente bonitos (Brokeback Mountain e Diabo veste Prada) mas, além disso, encontrei dor. É um tipo de aperto no peito e milhares de imagens passando pela cabeça, como se eu estivesse procurando algo, num CTRL+F qualquer. Ainda não sei o que eu digitei nesse campo da pesquisa: amor? felicidade? amor-próprio? passado? esperança? Disããããs como é difícil organizar as prateleiras mentais, como é torturante rever todos os momentos bons e saber (ou achar que sei) que isso não me pertence mais. Ou arrumar desculpas e motivos pra que as coisas não dêem certo, ou ainda, arrumar um motivo pra continuar sem fazer nada. Claro, o universo se encarrega de tudo. Tudo o que? Tudo que é pra ser? Mas e o que EU quero, onde fica? Provavelmente esteja bem em frente aos meus olhos e eu não percebo. Afinal, como achar algo que não sei o que é? Pode ser QUALQUER coisa, QUALQUER pessoa, QUALQUER lugar. E eu aqui, brincando de conto de fadas, num universo paralelo dentro da minha mente. Só que toda vez que sonho com algo, o meu príncipe encantado não tem rosto. Claro que tem, mas não o vejo, não o imagino, nem sequer sei se existe e nem sequer tentei criá-lo. Pronto, já engoli o choro e já cheguei na fase que tento me convencer de que é tudo culpa dos hormônios, malditos hormônios. E a espiritualidade? A sina? O destino? Toda a força maior? Deus? Acreditar que tudo isso seja fruto de algo tão filhodaputa como hormônios é acreditar que só tenho uma vida, que não existem espíritos e que Supernatural é uma fraude. Oh God. Acho que preciso de amor. Não sou auto-suficiente. Preciso de alguém, mas eu sempre digo isso. Só que dessa vez esse alguém não é todo e qualquer alguém, é especial. Alguém que ainda não sei quem é mas que, ainda acredito que quando for o momento eu descobrirei. Só espero que não seja tarde. Prefiro que seja á noite. Minha sensualidade combina mais com o ar noturno e tal.

1963.

Há poucos minutos eu gostaria (e muito) que minha vida imitasse a arte, mais especificamente um filme que adoro, de paixão, mas nunca conto pra ninguém porque as pessoas não entenderiam o verdadeiro significado, o qual não é possível expressar nas paixões do orkut, por exemplo. E, de repente percebo que seria ruim, porque nunca nessa vida (pelo menos nessa) algo seria verdadeiro na sua totalidade se já há a intenção (ainda que minha) da cópia, da repetição. Pois bem, gostaria apenas de fugir da realidade, de viver nesse filme, sofrer e amar e dançar (fica a dica) loucamente. MAS (pára tudo) se eu passasse a viver o filme, com certeza ele não teria o valor, a emoção e o significado que tem para mim hoje. É, o negócio é continuar um pouco pessimista, um pouco realista e muito otimista, não podemos errar as medidas pra não nos conformarmos com essa realidade que, por pior que seja, poderia ser beeem pior. (pessimismo) Mas ainda acreditar nessa mudança contínua, nos riscos, nas possibilidades, pois ora, se pode ser extremamente ruim, pode ser extremamente bom também. (otimismo). Chega de viajar, ficarei bem aqui, com os pés no chão (e a cabeça nas nuvens - alguém já disse isso, hehe) (realismo?)

Sei que você (é, você - Pato Donald ouvindo o rádio feelings) pode não ter entendido nada, ou entendido mas não percebendo o sentido. Só posso te dizer mais uma coisa: nada. (Minha mente viajou em instantes por dezenas de mensagens, palavras e citações, mas nada que seja conveniente). Lavar, estender, recolher e dobrar, faz PASSAR BEM!

wonderwall.

Eu não escrevo pra exibir
ou ainda, esperar aprovação
Escrevo pra dividir com os (meus) olhos
aquilo que se passa no coração (de alguém).***

Parece dramático (talvez)
mas o que realmente importa
é olhar aquela porta e te querer (lá).
Fazendo desse clichê realidade
com vaidade, sexo e sem tv.
Com perguntas e flores
contrariando os amores
que eu penso entender.

E ainda que não haja coragem
de sair do meu mundo e
bater à sua porta
E ainda que eu te mostre
totalmente o contrário
Eu só desejo, profunda e
secretamente que
você me surpreenda e
sem consequências pensadas
ou frases ensaiadas,
me roube de mim.


***acho que voltei a rimar, haha.

Pessoas e Comidas

As pessoas deveriam vir com data de vencimento. Pois quando elas passam do ponto, tornam-se impossíveis de suportar, sem sabor, ou ainda, azedas. Podemos enjoar e/ou ter muitas dores de cabeça. Existem ainda aquelas que necessitam de refrigeração, de uma certa frieza no trato. Há outras ainda que azedam (estragam) antes mesmo do consumo. Aquelas que ficam nas prateleiras mais altas são as menos necessárias, por consequência, menos utilizadas. Também há pessoas que causam intolerância à outros tipos de pessoas. As que nos fazem mal e aquelas recomendadas. O uso constante de algumas pessoas pode ser altamente prejudicial à saúde e causar dependência. A falta de algumas pessoas na nossa rotina, pode gerar crises e mal-estar constante. O segredo é consumir com moderação, caso verifique-se necessidade de uso constante, deixar esfriar. Consumir quente apenas à sós. Caso necessário, efetuar a troca com intervalos de algumas semanas até que o organismo acostume. Pessoas são comidas o tempo todo, só não percebem isso.
As pessoas deveriam vir com data de vencimento. Pois quando elas passam do ponto, tornam-se impossíveis de suportar, sem sabor, ou ainda, azedas. Podemos enjoar e/ou ter muitas dores de cabeça. Existem ainda aquelas que necessitam de refrigeração, de uma certa frieza no trato. Há outras ainda que azedam (estragam) antes mesmo do consumo. Aquelas que ficam nas prateleiras mais altas são as menos necessárias, por consequência, menos utilizadas. Também há pessoas que causam intolerância à outros tipos de pessoas. As que nos fazem mal e aquelas recomendadas. O uso constante de algumas pessoas pode ser altamente prejudicial à saúde e causar dependência. A falta de algumas pessoas na nossa rotina, pode gerar crises e mal-estar constante. O segredo é consumir com moderação, caso sinta-se necessidade de uso constante, deixar esfriar.

Sexo fail.

Sexo verbal não faz meu estilo, mas eu sou cafona mesmo. Rá.

Por que é que sempre perdemos o sexo pelo caminho?
Não deveriam ser as roupas? O juízo?



Num mundo hipócrita, cheio de máscaras e tabus, o sexo está mais presente na infância do que em qualquer outra idade, afinal, o ser humano é tão podre, que prefere violentar crianças à aceitar a vizinha oferecida, ou pagar uma dose de pinga a alguma prostituta barata. Não era essa minha intenção ao começar o post, mas certas imagens e palavras e manchetes e depoimentos não saem tão facilmente da memória e outra, tanta "sujeira" no mundo apimenta algumas relações, mas é motivo de conflito, crise e preocupações em outras. Acho que terei que fazer piadinhas eróticas em outro post. Mas enfim.

Só por hoje.

Hoje eu tive um dia bom. Uma noite estranha, mas que já conheço bem. E uma madrugada com dor no pé. Não há motivo pra reclamar, afinal TUDO nesse mundo e nos outros mundos acontece por "uma" razão: milhares de motivos e causas e efeitos e zaz, interligados.

Imagine all the people, living life in peace.

#LIFE

"Tá no inferno? Abrace o capeta".

Vamos ver onde tudo isso vai parar. Pra parar tem que mover, moverei meu traseiro gordo deste colchão e viverei, só por hoje. Viverei como nunca vivi antes (tá, já vivi muito, mas pra um morto, qualquer 'ai' é vida). Não que eu esteja morta, ou algo assim. Nossa, que mórbido. Mas enfim, só quero deixar de desviver todos os dias. Não quero, muito menos, reviver. De agora em diante será tudo novo, até quando não sei (pra variar). E não me pergunto de onde tirei tamanha motivação, pois o que não farei é cavar no fundo do poço. Ah, isso não. Quero ter uma pira intensa e voar daqui. Nada muito futurístico, ou romântico. Psicodélico, apenas.

Hey! You've got to hide your love away.

Help, I need somebody! Help, not just anybody! Help, you know I need someone, help!

When I was younger, so much younger than today I never needed anybody's help in anyway.

But now these days are gone, I'm not so self assured. Now I find I've changed my mind and opened up the doors.

HELP ME IF YOU CAN, I'M FEELING DOWN.


And I do appreciate you being round.
Help me, get my feet back on the ground.
Won't you please, please, help me?

And now my life has changed in oh so many ways.
My independence seems to vanish in the haze.
But every now and then I'm not self-assured.
I know that I just need you like I've never done before.

HURT (again and again and again)

I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real

The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything

What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end

And you could have it all
My empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt..

I wear this crown of thorns
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair

Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here

I will let you down
I will make you hurt

If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way

Hurt. Truth Hurts.

Até quando? Até quando eu vou ficar sem fazer nada?
Não, farei algo, em breve. Aliás, já está sendo feito. O universo tende a consertar e mover e tornar e alinhar e renovar e deixar tudo no seu lugar. Não importa o quanto isso custe, ou o quê. E não sei, quero que isso tudo mude, mas tanta coisa vai se perder, tanta coisa boa. É, o tal do preço do progresso. QUE progresso? Pelo menos eu sinto que estou regredindo, me tornando má, insegura, vazia. E ainda não sei também (só pra incluir algo na lista de TUDO que não sei), o porquê de expor, de pedir tanta ajuda, de tentar amenizar essa dor.

Se fosse só hoje e isso passasse ♫, eu até pararia de surtar. Mas uma coisa leva a outra, eu não paro de surtar e isso não passa, ou isso não passa e eu não paro de surtar. Independente da ordem, não há mais ordem, regras ou normas a seguir, está tudo perdido e tomara que Renato esteja certo e ainda exista um caminho, uma luz.

I don't ever want to feel, like I do today. "Take me 'out'" the place I love, take me all the way.

Make you feel better. (listening)

É tão estranho quando somos pegos de surpresa, principalmente quando nos preparamos tanto pra que tais situações não aconteçam. Bom, então ser pego de surpresa é apenas força de expressão, porque na verdade eu já estava preparada, só não adiantou de nada toda essa antecipação. A dor é a mesma, a conscientização da realidade me persegue, não há como fugir de uma realidade que insiste em perturbar, bater à porta, entrar no meu quarto e FODER minha vida. Não, minha vida quem estragou fui eu, insistindo em ser capaz de superar TODA e QUALQUER coisa. Mas não, não não... A verdade é que eu preciso até de mais atenção do que gostaria, sempre soube aliás, mas o ato de acreditar só é simples quando convém. OU SEJA, sou refém da minha própria armadilha, que preparei a fim de me defender do desconhecido e caí, feito um pato (ou qualquer outro animal desprovido de raciocínio, instintivo e selvagem).

Mas é que dói tanto e, o pior é que eu luto contra um inimigo que não sei qual é, até faço idéia do que me perturba, derruba, corrói, mas não sei exatamente o que é. E isso é o fim, ou me inspiro na tal da fênix, ou nada. Nado. Contra uma maré que insiste em me levar até o fundo. Só assim pra eu conhecer quem eu realmente sou. Embora esteja sendo um momento difícil, algo de bom ainda existe e me faz lembrar que é possível continuar, SEMPRE.

Se é egoísmo? Provavelmente. Se é amargura? Com certeza. E só o que eu quero é aprender a conviver com isso e não esquecer disso tudo. Isso é evoluir, lidar com o que se tem, com a transformação. Se eu abandonar tudo agora, pra ser "feliz" de novo (ou finalmente), tudo isso vai se repetir e, essas lágrimas nunca me deixarão sorrir. Rimas à parte, creio que de uma maneira ou outra eu seja capaz, só não sei até quando.
Como as coisas são estranhas não? (Não mesmo!)
É tudo tão simples, que precisamos complicar. (oh Yeah!)
É tudo tão belo e colorido que precisamos desbotar.
Que nem beterraba no vidro (em conserva) só pra azedar.

A chuva caindo lá fora, pronta pra molhar
e a janela sedenta de ....


#fail.

In the dark of the night, by my side! (I wish you were)

Eu queria poder te ter todo o tempo, me chatear, cansar de você! Enjoar, querer fugir, chorar, mas não posso, por isso te desejo tanto, tão profundamente, e, fico imaginando como seria estar com você de novo, se eu te desejaria como agora, se eu ficaria parada te observando, vendo você tentando esconder seu sorriso, envergonhando-se com sua timidez boba, fazendo eu me apaixonar ainda mais. Ou será que loucamente nos amaríamos? Amaríamos? Ora vejam só, alguém que não costuma falar assim, afinal, sexo não é amor e vice-versa. "Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar...", Esse olhar cheio de alma, uma alma cansada desse mundo, mas que eu insisto em não querer deixar ir. É, o amor, o vício dos tolos e a maldição dos bons. Eu poderia ficar ao teu lado, sem me cansar, respirar esse seu ar pesado, cheio da leveza dos poetas, deitar do teu lado e te fazer dormir, feito criança em dia de chuva, ah, o teu cheiro, enfim... eu poderia, mas não posso. Contentarei-me com essa lembrança que vai se apagando pouco a pouco, nessa mente velha e sem experiência.

There must be some kind of way out of here!

- eu só queria que você percebesse que posso te ajudar. Não sou alguém super importante, mas tenho tanta vontade, uma necessidade de te ver e ter bem, que acho que descobri o meu dom, me preocupar incondicionalmente com as pessoas, só preciso descobrir pra que serve esse dom. É tão complicado, não quero me intrometer, mas chega ser milagrosa a maneira como as coisas acontecem, preciso aprender administrar a ajuda do destino.

(pausa)

Continuação depois de alguns fatores ocultos muito importantes:

- take my hand.
- take my whole life too.
- but I can't help falling in love with you.
- but I can help you.

Deus se mostra presente em cada piscar de olhos que conseguimos dar. A cada respirar há um milagre, alguns são visíveis aos olhos, outros apenas ao coração. Obrigada Senhor por me permitir vivenciar mais esse milagre, a vida. Espero que os sinais tenham algum efeito sobre sua vida. Mas só por ser você, isso já é um milagre. Beijo ;*

-but I can't help falling in love with you.

Pensei que jamais fosse capaz de sentir algo tão nobre, algo que invade a alma, controla o pensamento e liberta a imaginação. Essa emoção constante, essa tristeza, esse vazio, enfim, esse sentimento que todo mundo conhece tão bem e eu já havia me esquecido, o amor. O amor apaixonado, aquele inconsequente, bobo, que não nos deixa pensar em outra coisa a não ser nele mesmo. Eu deveria estar contente, afinal, faz um bom tempo que me dedico a encontrar coisas boas dentro de mim novamente, mas fui tão eficiente que consegui me surpreender, superar o previsto, enganei a mim mesma e acabei me apaixonando. Justo por alguém que não está nem um pouco apaixonado por mim. Era bem isso que eu queria, alguém que me fizesse sofrer de amor novamente, que me mostrasse que estava errada, que não sou tão fria assim, que sou capaz de amar, como outra pessoa qualquer. Opa, como outra pessoa qualquer não, felizmente já conheço esse caminho, não quero responsabilizar alguém por ter me cativado, não quero cobrar nada, por isso agora que já sei que o amor é uma semente persistente, que uma vez plantada, cresce desesperadamente com qualquer pingo de "chuva", pretendo seguir com um novo plano e arrancar essa tal semente de mim, preciso esquecer, preciso mudar, preciso dominar novamente minhas emoções. É bom, muito bom, saber que se está vivo, que se pode amar. Mas é muito triste e deprimente contar com possibilidades inexistentes todo o tempo. Preciso converter esse amor em algo, ou escondê-lo, de mim mesma em algum lugar e adiar todo esse sofrimento ridículo, essa ansiedade extrema e essa saudade antecipada. Aiai, e ainda tenho suspiros. "Quando me sinto assim, volto a ter 15 anos..." mas "... o que eu ganho e o que eu perco, ninguém precisa saber." Espero que quando retornar à sessão, consiga escrever algo menos melancólico. Espero ter curado a dor e estar sofrendo de algum outro mal, algum real.

Crise dos 20 anos.

Estou em crise. Sei que é só mais uma causada por uma mistura de hormônios à flor da pele e acontecimentos familiares "inesperados". Estou cansada também, cansada de mim. Já percebi que posso mudar de lugar, rodar o mundo, mas não serei completa enquanto não me achar dentro de mim. Dentro desse corpo abandonado (por mim). Acredito que seja mais ou menos como arrumar um guarda-roupas, primeiro temos que colocar tudo pra fora, no meu caso as emoções e os pensamentos, depois separamos de acordo com algum critério definido por conveniência ou aleatório mesmo. Sempre há o que descartar, seja decidir que não nos serve mais, ou apenas falar, por pra fora, chorar (se bem que o choro é o primeiro que aparece nessas horas). E rir. Bom, eu sempre rio, ainda que mentalmente, é um sorriso espiritual (digamos assim). Depois, guardamos tudo que nos é útil, que gostamos ou que precisamos guardar porque foi um presente. Isso no caso das roupas, porque tratando de sentimentos e pensamentos, nós nem sempre conseguimos nos livrar de tudo que não queremos, há certas memórias que insistem em atormentar, como traças e baratas. Mas há aquelas que são bem-vindas, doces e nos fazem alegres por alguns instantes, portanto seriam como os sachês perfumados, ou aquelas cartinhas escondidas que guardávamos embaixo das roupas. Há ainda aquilo que nós queremos esconder e guardar de nós mesmos, os desejos secretos, os planos ingênuos, que se assemelham às camisinhas escondidas, um brinco "emprestado" da mãe, ou ainda dinheiro, que queremos esquecer para ficarmos felizes quando encontrarmos num momento conveniente. Bom, o choro cessou. Acredito que a minha arrumação está terminada por hora, lembrando que como sempre tenho dificuldade de manter meu "guarda-roupas" arrumado, volta-e-meia preciso refazer todo o processo. Agradeço pelas palavras, por poder me comunicar, comigo mesma. Pois se com tantas palavras já é difícil me compreender, sem palavras seria praticamente impossível, já que o brilho nos olhos está cada vez mais fraco e o "sorriso" do olhar não aparece mais com tanta frequência. É, acho que estou velha demais, tão velha e sem experiência, sem maturidade, sem vida. Estou me matando aos poucos, com essa teimosa e persistente idéia de ser quem sou. Se bem que isso eu nem sei mais, nem menos. Nem sei.

Revellion

nothing changes on New Year's Day.
I'll be dancing with myself. Oh oh oh oh!
Vamos sair, mas não temos mais dinheiro...
everyone I know goes away in the end.
I hurt myself today, to see if I still feel
I focus on the pain, the only thing is real.
What more in the name of love?
But I still haven't found what I'm looking for.
Everybody hurts, everybody cries sometimes.
I can't change I can't change.
O preço que se paga as vezes é alto demais.
E pra ser sincero, I'm no good.