Poderia ser um grande bolo, mas batumou. Quando entrou no forno, tinha muita expectativa, e a pressa o levou à depressão. E apesar de nada apresentável, era uma delícia. Foi comido por todo mundo, até que um dia deixou de estar lá. Agora a forma está vazia, a barriga está vazia, mas a consciência de todos está cheia e pesada.
Poema pra recitar depois que eu morrer.
A vida é enquanto somos.
A vida é porque vamos.
O que fica é saudade.
No futuro tudo é verdade.
O sentimento sente a mente,
que mente, infelizmente.
A consciência é uma ciência
abstrata na solidão.
O pó, poeira,
no fim da carreira,
E o doce, ilusão.
No alto da loucura,
ainda bem, há companhia,
Devaneio e ventania,
com a ideia de mão em mão.
Calo enquanto doer.
me doo pra não sobrar.
Temo, teimo, tremo
a solidão.
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