Castração econômica.

Sobrou mês no fim do salário.
E a gente continua sendo feito de otário.
Papai noel não paga pensão,
os brinquedos são de papelão.
Acenda as velas, cortaram a luz...
Quem nos salvará, senão Jesus?

Uma salva de palmas pra decoração de natal,
Mas já passou o feriado, voltei a passar mal.

"Disciplina é liberdade".

Hoje eu sei a diferença de uma mente à toa e uma mente criativa. Não que a minha não fique à toa, mas é bom colher os frutos da oração, da energia concentrada através do pensamento. As "vibrações positivas" não são apenas uma expressão, elas podem ser reais.
Comece entendendo que não temos controle de tudo. Então, admite-se a falha, que acaba não trazendo culpa, mas compreensão. Não devemos nos apegar aos "descuidos" e fazer disso a regra, mas sim, fazer as coisas da melhor maneira, aceitando que não existe "dar errado". Qualquer resultado é o certo, a diferença, é se era o resultado esperado ou não.

O mundo é feito de infinitas "coincidências", que nada mais são que os pontos que o universo dá, para costurar nosso destino (o tecido é o tempo). É preciso aborrecer-se, extravasar o que não é bom, o que sobra. Mas pratique o otimismo, a paciência, o olhar de fé sobre a vida e seus acontecimentos.

E só assim sera possível perceber que dias ruins são poucos. É dentro da gente que moram as tempestades e os raios de sol.

Pequenos contos do pôr-do-sol.

"Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua falta seja sentida". E quando sua falta é um alívio, você viveu em vão. Mas, vejam só, tudo tem um lado positivo... você não partiu em vão, partiu para dar alívio.

Sara'ndo.

A gente fica aqui, achando que a vida é difícil.
A vida, é cheia de obrigações, de responsabilidades, de tristezas, perdas e decepções. Mas é a oportunidade mais clara de que podemos fazer o que quisermos. Nascemos pra ser livres, nascemos pra ser felizes.

E, mesmo quando algumas coisas arrancam nosso coração pela boca, nos derrubam no chão e pisam em cima, mesmo assim, é possível levantar, mesmo sem coração, mesmo sem a cabeça no lugar, mesmo sem perspectiva de futuro... se tivermos fé, se acreditarmos em algo, é possível seguir, é possível até voar. Eu chamo a vida de milagre, porque parece inconcebível a ideia de que com tantas formas de isso não acontecer, acordamos todos os dias e nosso coração está batendo. Mesmo com a maior dor do mundo, é possível ter paz. Dinheiro, preocupações, roupas, convenções... nada disso alimenta a alma. Descubra o que te faz estar em paz, o que te faz irradiar luz e bem. E que, antes do fim, você descubra que nada é por acaso... que nada é em vão.

Short Skirt, Long Jacket.

Sou uma longa viagem de ida, com uma mala vintage, cheia das minhas coisas e penduricalhos.

Sou uma mala vintage, numa longa viagem de ida, cheia das minhas coisas e penduricalhos.

Sou uma mala de ida, cheia de longas viagens, numas coisas e penduricalhos vintages.

O universo e suas artimanhas pra reconectar elos perdidos. Um piscar de olhos e estou de volta ao passado. Não precisa ser bom ou ruim, só fico lá por uns instantes, suspiro rapidamente e saio do coma emocional. Simplesmente não dá pra apagar uma história, muito menos querer que os outros façam isso. Sou uma longa viagem...

A vida é tão rara, tão rara!

Não importa a sua dor, nem o quanto é justo o seu luto. Por mais que as pessoas se importem, independente da intensidade, o mundo não para. A morte é (não desmerecidamente) apenas uma etapa da vida. Afinal, quem nunca perdeu alguém? A morte, assim como a vida, é parte dos ensinamentos ao qual estamos vulneráveis, conscientemente ou não. Perdemos alguém, talvez a pessoa que mais amávamos e, cada um para um instante, deixa uma mensagem, um abraço, flores... mas a vida de cada uma delas continua, de algum jeito. E a vida de quem sofre com a perda? Também continua. A vida é contínua, a morte é passagem. Aprendemos lições amargas, às vezes, mas é preciso continuar, cada um a seu tempo. Não adianta vir por quem se foi, não adianta viajar para o enterro. As pessoas que se foram estão em outro processo (dependendo da crença de cada um), mas quem fica, ainda não terminou a vida, e é quem precisa de atenção, carinho, paciência e, principalmente, incentivo. Se bem que incentivo é relativo, afinal, muita gente só precisa mesmo é de tempo. E é esse mesmo tempo que nos falta, que nos sentimos roubados, quando perdemos alguém. O tempo nunca nos pertencerá, tampouco a vida. Não há posse do presente, nem alcance do futuro, inclusive, precisamos nos desprender de passados. O mundo não para, a vida não para, o tempo não para. Mas se for viajar, que seja pela vida, por aniversários, por férias, ou por motivo algum, senão o presente, que é estar presente. Hoje a filha de uma amiga se foi daqui, então percebi o quanto tudo que pensamos ou sentimos é superficial. Atitudes, sempre atitudes... o mundo, a vida e as pessoas precisam de atitudes (do bem).

Pode parecer rap, mas dá pra fazer uma versão "teatro mágico".

Eu falava e você ria. A gente chorava decepção, desespero, mas quando eu chorava primeiro, podia sentir sua mão no meu cabelo. E quando não tinha pão, nem macarrão, tinha brigadeiro, até tererê sem gelo, ou algum filme de ação. São músicas, memórias, segredos e histórias. O espaço colabora, mas é o tempo que demora, pra que eu possa entender, que na amizade vale mais esquecer do que ter. É bom ter com quem contar, pra quem contar, mas o mundo gira rápido e eu ando devagar. A vida me martela, pregando peças feito novela. É inacreditável e inadmissível, fiquei te esperando e te vi partindo. (Re)partiram seu coração, e você vive aos cacos, aos prantos disfarçados de casos, muitos sorrisos e passos falsos, ego e bateria intactos. Se um dia vai passar, se você vai acordar, nada posso dizer. A única coisa que sei, é que "é de ti, que não me esquecerei".

A corda.

No começo, "é só uma fase". Depois, "é só uma longa fase". Então, quando as pessoas cansam, passa a ser "falta de vergonha e de vontade". Quando as coisas mudam, foi porque a pessoa "levantou" (literalmente) "e andou". Cada pessoa reage de uma forma à depressão, mas todas tem um limite de tempo para desistir de acreditar. Acho que é por isso que as pessoas "de fora" se vão com o tempo, ou porque a vida delas é boa demais pra lidar com a depressão alheia, ou porque a vida delas é deprimente demais, para lidar com a depressão alheia. Eu continuo lutando por mim (pra não desistir de tudo que eu quero ser/já fui), e contra mim (pra não acreditar que a única solução é desistir). 

Quando as pessoas desistem, elas "podiam ter pedido ajuda". Quando as pessoas pedem ajuda, elas "deviam parar se sentir pena de si mesmas e ir trabalhar, como todo mundo". E "com tanta gente lutando pela vida, quem tenta se matar é um ridículo, asqueroso, fraco". Como se a pessoa com depressão já não tivesse lutado pela vida, até ali.

Não faltam julgamentos. Falta sensibilidade, falta fé, falta amor... dentro de mim, dentro de nós, dentro daqueles que acham que os possui. Faltam ligações atendidas, faltam abraços, sobram desculpas, mentiras e deboches... ah, como sobram os deboches! Falta um monte de gente que se foi, que não suportou seguir. Falta um monte de gente ir, falta alguém "importante" ir, pra muita gente acreditar que não é fácil ficar, mas também não é fácil partir.

Foram tempos difíceis.

Foram dias difíceis até aqui.
Comecei a organizar algumas fotos pra revelar e, como de costume, me emocionei ao ver uma parcela do passado, ao reavivar algumas lembranças que acabamos guardando bem fechadinhas numa caixa, no fundo da memória.
Quando passamos por momentos difíceis, queremos esquecer tudo aquilo e ficamos torcendo por dias melhores. Então, na primeira oportunidade, enfiamos tudo que temos na cabeça, dentro das caixas mentais e lacramos. Como é muita coisa, ou é muita confusão mesmo, algumas coisas escapam, mas com o passar do tempo conseguimos entulhar tudo lá dentro, em algum lugar escondido.
E, com as fotos, lembrei de tanta coisa boa, que se eu tivesse me atendado a elas, com certeza teria sofrido menos. Mas como saberia? Pois é, não há como saber na hora, por isso o tempo é tão famoso em sabedoria, só ele nos ajuda a organizar as caixas mentais.
Foram dias difíceis, nesses tempos chorei mais lágrimas que em todo resto da minha vida. Mas me lembro de palavras de conforto, de carinho e sabedoria, me dizendo que aquilo ia passar, que eu nem lembraria dos momentos ruins, que eu precisava ter fé. Eis que estou aqui, depois de segurar muitas barras, vencer inúmeras pequenas batalhas (e perder muitas outras), sigo lutando, mas principalmente, acreditando e entendendo, que a vida não para. Ao mesmo tempo que vejo a superação de uma fase de dificuldades e me sinto vitoriosa, continuo em outras dificuldades diferentes, acreditando que no momento certo, vencerei estas para encarar outras. Os problemas nunca terminam, só mudam, porque mudamos também. E é disso que precisamos pra evoluir, não desistir nunca! (Ainda que isso signifique desistir de algo).
Se eu tivesse desistido nas incontáveis vezes em que fraquejei, hoje não saberia da imensurável alegria que os novos tempos me proporcionam. E não é que eu não tenha que ter feito nada, ou não tenha me esforçado, mas muitas vezes não precisamos lutar contra gigantes, cada pessoa tem uma batalha diferente. No meu caso, acho que as batalhas mais difíceis são aquelas em que não luto contra nada nem ninguém, somente luto para não desistir de lutar.
Não sabemos o que as pessoas passaram, mesmo achando que sabemos, aliás, não sabemos o que nós mesmos passamos, porque há um universo dentro de nós, que passamos a vida toda a explorar. E, ao invés de colecionarmos respostas, aprendemos com o autoconhecimento que as dúvidas só nos levam a outras dúvidas. Conhecer a si mesmo, saber das coisas da vida, tudo isso parece fácil, mas lembre-se de como chegamos até aqui. O segredo é acreditar, que não importa como, nem quando, onde ou porquê, tudo sempre passará.

Lovers always come and lovers always go.

Não quero ser ingrata aos que me ajudaram, apoiaram, aguentaram minhas crises e enxugaram muitas de minhas lágrimas. Quando olho pra trás, não vejo uma contribuição válida da minha parte, nas amizades. Mas vejo que sempre fizeram de tudo pra dar suporte aos meus momentos. Enfim, não sei se é a vida querendo me fazer forte e independente, ou se é a vida querendo libertar meus amigos do fardinho que é minha amizade, porém chegou o ponto de partida, aquele em que a gente parte ao meio, parte uns corações e, por fim, parte. Sempre ficarão as memórias, os segredos, as incontáveis risadas e os inegáveis hábitos divididos, mas é um ponto da vida em que não consigo assumir minha solidão, que nem é tão solitária assim. Eu que sempre fui tão de "melhores amigos", oficializo aqui, como forma de convencer-me e, comunicar-me, meus melhores amigos agora são melhores amigos de outros. E, felizmente, a vida trouxe à tona o que eu sempre soube... meu único melhor amigo é Deus, e como o cara é onipresente e onipotente, por mais que alguns amigos tenham chegado bem perto disso, não há como competir. Ainda haverão aniversários, casamentos e alguns encontros casuais, mas despeço-me rimando, pra que nós possamos viver mais. Adiós, amigos!

Profissão: dólar.

Na vida real, inflação de egos, quem paga na mesma moeda sempre sai perdendo. Juros de amor, promissórias não cumpridas, cartões empoeirados de quando as pessoas eram físicas. O mercado é de trabalho e o balcão é de empregos, "entraremos em contato" é um "não", de um novo jeito. Cuecas justas na política, saias jutas na eleição, E a justiça que deveria ser justa, continua cega por opção. In God we trust, porque só Deus pra lavar as almas de quem lava milhão por milhão. Fiz um balanço razoável, calculei os danos, debutei nos planos, creditei em muita gente... e apesar de toda despesa, de saudades e despedidas, a receita é uma mente positiva. Custe o que custar, pagarei o que for, pra curtir e compartilhar a vida, escolhendo a renda, de uma rede no interior.


Coerente hipócrita.

Sabe essa gente que não vive o que prega, não vive o que martela, não vive nem na tábua? Pois é. Essa gente tem boa intenção, tem bons ideais, mas não faz revolução, quer ensinar a pescar, mas não chegam nem perto do cais. Pode ser que essa gente lute, que essa gente grite pela gente que padece, mas se ao invés de gritar, começassem a falar, a parar de lucrar, de acumular, até de roubar... quem sabe essa gente parasse de subir, pra subir quem tá embaixo. Não queremos os ricos pobres, mas queremos os pobres dignos. Se bem que o peso dos bolsos influi no peso da consciência. E não adianta lutar, gritar, nem mesmo falar, se as mãos que poderiam dividir o pão, cumprimentar um irmão, ainda estão ocupadas contando piadas de quem conta os vinténs... pra não dormir no chão.

Bem bolado.

Poderia ser um grande bolo, mas batumou. Quando entrou no forno, tinha muita expectativa, e a pressa o levou à depressão. E apesar de nada apresentável, era uma delícia. Foi comido por todo mundo, até que um dia deixou de estar lá. Agora a forma está vazia, a barriga está vazia, mas a consciência de todos está cheia e pesada.

Poema pra recitar depois que eu morrer.


A vida é enquanto somos.
A vida é porque vamos.
O que fica é saudade.
No futuro tudo é verdade.

O sentimento sente a mente,
que mente, infelizmente.
A consciência é uma ciência
abstrata na solidão.

O pó, poeira,
no fim da carreira,
E o doce, ilusão.

No alto da loucura,
ainda bem, há companhia,
Devaneio e ventania,
com a ideia de mão em mão.

Calo enquanto doer.
me doo pra não sobrar.
Temo, teimo, tremo
a solidão.

Amora.

Implorar amor é ainda pior que a falta dele, pois evidencia a falta e traz à tona tudo que não estaria ali, se amor houvesse, culminando numa perfeita humilhação. O amor nasce, renasce, independente do terreno, mas pela semente. Não adianta de nada, sapatear e chorar sobre a terra. Se não plantar, não há de colher.

Quando eu morrer...

Quando eu morrer, não adiantarão as milhares de curtidas na minha página, nem os compartilhamentos das minhas fotos, muito menos dos meus textos. Quando eu morrer, não adiantarão os telefonemas e recados pra saber se minha família está bem, ou precisa de algo.

Quando eu morrer, não adiantarão as flores, tampouco as visitas.

Quando eu morrer, não adiantarão as lágrimas, nem os depoimentos, nem as despedidas emocionadas ao meu corpo inchado, ou talvez, a um caixão fechado.

Quando eu morrer, não precisarei de nada disso, portanto, se tudo ao que me referi, pode esperar, que não espere a minha morte, quando de nada adiantará.

Todos marcamos a vida de alguém, trocamos momentos, dispendemos tempo e vontade. Mas se não for preciso enquanto há vida, não me venham lamentar a minha morte.

Pai é quem cria.

Pai é quem cria. Se você chegou até aqui sozinho, é porque Deus é seu pai e nunca te abandonou. Quando sua consciência te chama, é você sendo seu próprio pai. No dia dos pais, mais do que encontrar a quem parabenizar, devemos refletir se vale a pena responsabilizar alguém pelo que somos.

Pai é quem cria laços, de quem herdamos os traços ou como dizer não. Podemos não ter fotografias, nem herdar riqueza, mas pai é aquele que você sente que o é, mesmo chamando de mãe, ou irmão.

Há pais de infinitos tipos, mas nem sempre há paz em toda relação. Presentes, ausentes, bêbados, inteligentes, carinhosos ou carentes, como exemplos a seguir ou não, mesmo sem querer, os pais nos ensinarão ao menos uma lição.

Acredito que cada pai está na vida de cada filho, pra que possamos evoluir. Pai nem sempre bate, nem sempre aparece, nem sempre esquece e, talvez, nem sempre, ele saiba pra onde ir.

E às vezes o pai se vai, mesmo sem querer partir. Deixando filhos de tudo que foram, esperando lá em outra vida, que possam nos ver sorrir.

As gentes que a gente ama

Tem muita gente
que combina melhor com a gente
do que a gente que a gente ama.
Essa gente, provavelmente,
é o que faz dum dilema, um drama.
Mas a gente que a gente ama
não é roupa pra combinar.
A gente que a gente ama
é destino,
que a gente tropeça ainda menino
e não adianta chorar.
A gente que a gente ama,
machuca.
Mas a mente caduca,
insiste em perdoar.
Tem muita gente que a gente ama
que combina com a gente,
que não machuca, nem mente
e só nos faz acreditar.
Gente combinada,
que cura e também dá abrigo,
é a gente que a gente ama,
mas com o nome de amigo.




Tá tudo bem, tudo bem, tudo beeemmm...

Eu tava pensando sobre a infinidade de traumas que nos consomem diariamente. Então, procurando aconselhar a mim mesma, disse que pelo menos não sou tão velha assim, então, proporcionalmente, há pra mim, menos traumas que uma pessoa mais velha, inclusive, por eu estar numa fase ótima da minha vida. Veio então a racionalidade (baseada nesse conselho) do medo de envelhecer, já que, quanto mais velhos, mais traumas temos pra lembrar todos os dias. O que não faz sentido, afinal, muitas pessoas atingem certa maturidade prática e espiritual, que permite que elas vivam super bem. E as pessoas que tem traumas r e a l m e n t e difíceis, como vítimas da guerra, por exemplo? Ah, mas elas possuem uma história diferente da minha, por isso tenho direito de sofrer tanto quanto alguém que tenha passado por problemas piores que os meus. Nessa teoria, sim. Mas na verdade, esse pensamento disfarçado de "igualdade", nada mais é que uma desculpa egoísta pra não enfrentar as coisas e sair de uma realidade incômoda, mas que acomoda. Por fim, tenho até direito de sofrer com meus traumas, mas se estou viva o suficiente pra que eles me façam tão mal, a alternativa mais viável é usar essa vitalidade/vivacidade/vida pra me fazer bem, porém não "apesar" desses problemas, mas inclusive por eles, porque se não fossem eles também, não se sabe como eu seria e, nessa infinidade de outros possíveis contextos, será que eu poderia ter essa oportunidade de me permitir ser feliz? Não preciso buscar essas respostas, afinal, se eu posso me fazer bem, consigo me fazer bem. E isso basta.

Sobre Deus, preconceito e você.


Tô cansada desse "Deus fez o homem e a mulher... bla bla bla". Deus também fez e faz milagres, que são coisas das quais todos duvidavam, todos achavam erradas ou inexistentes, até ele fazer. E você, que tem tanto medo de pecar e ir pro inferno, não percebe que o que Deus quer é a mão amiga, a mão de Jesus pra Maria Madalena. Não porque devemos ajudar os inferiores ou pecadores e bla bla bla, mas porque devemos ajudar as almas próximas, sem julgá-las se são boas ou ruins. Deus que é todo bondade, todo amor e toda paz existente, não quer que você seja o apedrejador, quer que você seja o bem. Se você não entende, não gosta ou não concorda, ore pra que Deus tire todo ódio, toda raiva e toda nuvem de maldade que te impede de enxergar o bem (que existe em toda parte). Ore pra Deus consertar VOCÊ! Ore pra Deus te fazer alguém melhor, ao invés de ficar orando pelos outros que, literalmente, só Deus sabe se são bons ou ruins.
A bíblia é enorme, e, querendo você ou não, como tudo que está escrito, está aberta a infinitas interpretações. Eu escolho entender que Deus é bom, que Deus é toda a sabedoria e que nós, humanos, seres tãããão insignificantes se comparados a um universo infinito, devemos viver e não existir, somente. E, Deus nos permite que vivamos através do amor. Quando você olhar pra dentro do seu coração e lá só encontrar amor, então olhe para o próximo e distribua esse amor (isso inclui outros seres além dos humanos).

Deus é a vida. Deus não é a vida como você quer que seja. Deus é a vida como ela é. Ou você acha que o ser supremo, ao qual chamamos Deus, não fez também as bactérias, os vírus, etc? TUDO que existe é obra divina. Lúcifer, segundo a história, é filho de Deus também. Seja você um filho que Deus se orgulha, antes de cobrar que os outros sejam qualquer coisa. E quando você for alguém que Deus se orgulha, então não cobrará mais nada de ninguém.

Como dizer não, pra ouvir sim.

Às vezes, algumas coisas acontecem e inundam nossos olhos. Mas quando o coração está ocupado, cheio de luz, amor e gratidão, eles gentilmente dizem pra tristeza que, apesar de reconhecer seu valor, felizmente, ela não poderá ficar. A vida ensina da maneira que você está disposto a aprender. Não é preciso mudar de casa, ou de cidade, pra mudar de vida, é preciso mudar o jeito de olhar, de sentir e de fazer as coisas.

Brasil, mostra tua cara!

Sabe,
tem gente sem tomar banho, sem tomar água, sem tomar ciência do que está acontecendo... mas "já que não podemos fazer nada", vamos celebrar a estupidez humana: GOOOLLLL!

Pior que a sede, são as pessoas morrendo do nosso lado. Mas estamos muito ocupados pra estender a mão, porque o brasil vai ser campeão! Pintamos a cara de verde e amarelo, creio que, para esconder o preto do luto!

obs. brasil mesmo, porque há tempos não me orgulho do que acontece. Tinha orgulho da gente que sofre e ri, que sofre e é feliz. Mas ando pensando que talvez não seja motivo de orgulho, mas de preocupação. E antes que você pense em me mandar, já estou de partida (de futebol).

Monte Castelo.

Porque maior que minha fé em Deus, é a fé de Deus em mim.
A melhor coisa da vida é que tudo sempre vai mudar...

Decompondo Sentimentos.

Se o mundo desabar lá fora,
e você me chamar de alienado,
eu juro, não vou dar bola,
tô muito bem, aqui do meu lado!

Pode chamar de egoísta,
orgulhoso, teimoso, vaidoso, narcisista.
A sua opinião é tão justa,
que não me serve.
Já que não vou levar nada,
vou deixar a vida pra não cansar.
(Já que não vou com a sua cara)
Vou passar a ser leve, pro vento levar.

Indiferença.

Não dá pra cobrar perfeição,
nem ao menos esperar sinceridade;
Aquele que nega a atenção,
certamente o faz por vaidade.
Não é o mundo que gira ao meu redor,
É a perspectiva, viva, de alguém só.

À mãe!

a mãe que nos dá a vida;
a mãe que a vida nos dá;
a mãe que Deus nos dá;
a mãe que Deus coloca dentro de nós;
a mãe que se ausenta pra sustentar;
a mãe que se sacrifica e se presenteia com a presença;
a mãe que mima;
a mãe que domina;
a mãe avó;
a mãe pai;
a mãe menina;

Há mãe em toda parte, dentro de cada coração;
Ou seria a toda parte que habita o coração de mãe?
Ah, mãe! Tudo eu! Tudo que sou é teu!
Ah, mãe! Se tá longe, mesmo que tão tão distante,
nunca deixa o filho só.
Porque mãe é aquela que vive, mesmo com o coração batendo fora de si, lá em dó.

A vida não é só chocolate.


Eu fui buscar algo pra comer, mas tive preguiça de preparar algo. E isso pode parecer feio, absurdo ou simplesmente "não estava realmente com fome". Sim, estou com fome, mas o ponto é: às vezes, temos tanta coisa em mente, que deixamos de lado o apreço por coisas simples, como comer bolo de fubá, tomando uma caneca de leite gelado. E por quê? Porque, geralmente, não conseguimos conciliar tudo. São as tais prioridades. Eu gosto de fazer tudo ao mesmo tempo, meio bagunçadamente mesmo. E há quem não entenda. Talvez apareça, daqui uns tempos, algum estudo "comprovado" sobre pessoas que fazem tudo ao mesmo tempo e terminam tudo ao mesmo tempo (ou não). Eu, simplesmente, não sou alguém pra fazer uma coisa de cada vez. Sim, às vezes tropeço, mas eu dou um passo, falo, canto, dou outro passo, etc. Não estou sendo objetiva (embora nunca seja, quase sempre é minha intenção), mas gosto disso, dessa bagunça que vivo na minha mente. Nem sempre é tão leve e inspiradora, às vezes dói, mas gosto de ser e viver essa mistura de tudo. As pessoas podem até me achar uma tremenda chata, mas eu ainda prefiro achar que ser chata do meu jeito, é muito mais legal.

Meditação verbal.


Enya é como Deus canta pra mim. Ele fala comigo o tempo todo. Só que, quando dou ouvidos a outras vozes, não consigo escutá-lo.
Fotografia é como Deus me permite agir, me anima, me ocupa, me dá prazer, faz bem e me mantém entre o orgulho e a humildade, de um jeito bem particular.
Meus amigos são a forma mais complexa de traduzir alegria, pois eles não passam o tempo todo felizes, mas quando penso neles, eu fico feliz, só de pensar. Quando estou com eles, sou feliz. Não que não seja sem eles, mas com eles, sou, de fato.
Meu filho é o que eu chamo de elo divino. Responsabilidade e amor. É minha missão dada diretamente por Deus. O fato de não ser fácil, não diminui nem um pouco a magia e o encantamento de cada instante com ele e, principalmente, por ele.
A vida, é como a gente a vive (e só - não sozinho, mas somente).

Eu vou pra São Tomé.

É tanta coisa acontecendo, que, superficialmente, pensando apenas uma coisa sobre cada uma delas, já é motivo pra pensar demais. Eu penso demais. Formulo opiniões sobre tudo. Questiono, reflito, mudo de opinião. E faço o que com minha opinião? Não (que feio!). Lanço mão dela e de todas as outras (ainda que temporariamente) e volto pro meu mundinho, onde tem o que eu gosto; o que eu não gosto, mas aceito; o que eu preciso (?). Voltei pra escrever, pra dizer mais uma vez o que eu penso demais. Senão, acho que eu acabo pirando (mais que o normal). Ai ai, não é fácil viajar tanto, ir tão longe, voltar e fazer como se nada tivesse acontecido. Talvez, bem talvez, se eu tivesse alguém que fosse comigo, que acompanhasse as idas e vindas do meu pensamento, eu tivesse como provar (até mesmo pra mim) que eu não enlouqueci. MAS o ato de enlouquecer é passar a ser louco. Não sei quando mudei. Não nasci assim, mas acho que nasci pra ser assim. Pra alguns um defeito, pra outros, um milagre.

Pascoalizando.

Não espere dos outros, você se decepcionará. Porque geralmente as pessoas que habitam nossas expectativas, são aquelas que costumamos nos preocupar, precisando de nós. Hoje, recebi uma sms de "feliz páscoa" de pessoas que não tem obrigação, que não tem vínculo algum senão o amor por nós. E com pouquíssimas palavras, pude compreender (finalmente), que relacionamentos (familiares, amorosos, profissionais) acabam, com o tempo, exigindo obrigações e formalidades demais. Nós não precisamos disso. Já pratico isso com os aniversários (não parabenizo ou abraço apenas por formalidade ou convenção, há um bom tempo), assim será com as coisas dos dias comuns, com as datas especiais, com tudo. A vontade vem do amor, quanto mais forte um, mais forte o outro, oras. Não estou diminuindo a importância daqueles que sempre valorizei demais, só estou aumentando a importância daqueles que vivem, de verdade, comigo. Não há culpa, há vida... e a vida é assim.

O doce está no espírito.


Não queria ser a chata da páscoa, mas me incomoda um pouco (muito) ver a galera se batendo nas chocolaterias, entupindo as crianças com um zilhão de ovos de chocolates e, OPA... Jesus? Êxodo? Agradecimento, prosperidade, fertilidade? Ahn? O que eu vejo aumentando a cada ano, é o consumismo, o egoísmo (porque nem dividir os chocolates são capazes e chegam a estocar), e a falta de noção do que realmente significam as coisas. Se você não está nem aí pra solidariedade, se não acredita em nada que a páscoa simboliza e simplesmente quer se entupir de chocolates (ou não), ok. Mas a maioria das pessoas que conheço, pregam valores pascais e os comemoram. POR FAVOR, não quero que parem de fazê-lo, mas reflitam pra que façam melhor. É necessário? É vantajoso? (Nem pro corpo, nem pra mente, muito menos pro espírito). Sempre levanto a possibilidade de eu estar errada, mas até o momento, infelizmente, acho que não. Eu peco e feio sobre consumismo. Peco e feio sobre abstenções e valores. Mas a páscoa simboliza pra mim, tudo que precisamos rever e mudar. Como já ouvi dizerem muito: "de boas intenções o inferno tá cheio". Que Deus seja louvado com atitudes!

Doe sangue, doe comida, doe roupas, doe sorrisos, cumprimentos, gentilezas. E, quando você perceber que não precisa de tudo que tem pra ser feliz, doe o que exceder, tem gente que precisa de um pouquinho só (pra viver). É fácil falar isso do conforto da minha cama, com meu notebook e de barriga cheia. Mas não vejo mal algum em ajudar quem precisa (quanto aos sorrisos, orações, cumprimentos e abraços... geralmente ajuda mais a quem doa). 

Que o espírito de paz renasça no coração de cada um de nós!
Feliz Páscoa, mas aquela que engorda o coração de luz, o lar de valores, que reúne as famílias, que nos faz ver o outro como irmão

With a "little" help from my friends!

Pode ser que as coisas não deem certo, afinal, eu começo mil projetos toda vez. Mas saber que meus amigos estão ali, fazendo de tudo, inclusive torcendo, pra que dê certo, faz toda a diferença. Eles se envolvem, participam e doam parte das suas vidas que não voltará, doam tempo. Não posso desistir. Bom, até posso, mas não quero. Eu os respeito, valorizo, os amo. E eles tem lá seus motivos pra me amar também. Independente do que eu faça, eles acreditam em mim. Comemoram minhas conquistas, amenizam meus fracassos, vivem comigo. Amigos são, sem dúvida, os anjos que Deus manda ao longo da vida pra nos auxiliar em nossa jornada por aqui. Sem eles não sou nada. Bom, até sou, mas algo bem sem graça e borocochô.

"Se foi, já era".


Parece óbvio, e é, mas é tão difícil de aceitar que não podemos mudar pequenos detalhes do passado. Acho que é como perder o ônibus. Não adianta ficar estressando, mas também não podemos nos distrair e perder o próximo. A vida é isso: saber quando ir pro ponto, quando esperar, ou quando é melhor ir andando. A vida não é só os momentos em que nos programamos pra viver. A vida também é o intervalo entre um ônibus e outro. Não é só trajeto de carro, no ar condicionado. É banho de chuva, é aquela corridinha exaustiva, é aquele bom dia que você costuma não dar. O motorista que esperou, o cobrador que sorriu, aquele desconhecido que te deu licença, o idoso que você deixou descansar alguns instantes. O caminho vai ser percorrido, é estar vivo. Se vai ser um sufoco ou um passeio, depende de como estamos por dentro. O mundo é, a vida é, você é...você.

Putrefação.

Sempre pensamos ser de uma hora pra outra que as coisas acontecem, mas as sementes demoram a germinar, até que colhamos os frutos de uma árvore. Por baixo da terra, apesar do silêncio, há vida e constante transformação. Ao cair um fruto sobre sua cabeça, não ache que foi coincidência. Você deu muitos passos até chegar ali. A natureza da flor, as condições climáticas, a interferência humana, fizeram com que, exatamente, naquele momento, vocês coincidissem em tempo e espaço, mas nunca por acaso.

Eu odeio 3 garotas, Eu ésse, Eu acho.


Eu odeio 3 garotas.
Eu sinto raiva, mágoa, remorso, dor.
Eu acho que não odeio mais ninguém.

Eu odeio 3 garotas.
Eu sei que elas não dão a mínima pra mim.
Eu acho que elas não tem nada a perder.

Eu odeio 3 garotas.
Eu sempre achei que não odiaria mais ninguém.
Eu acho que deveria ter dó.

Eu odeio 3 garotas.
Eu só, sofro.
Eu acho que não quero mais odiar ninguém.

Eu odeio 3 garotas.
Eu sofro, porque meu ódio não é maior que meu amor.
Eu acho que se parar de odiar, vai parar de doer.

Eu odeio 3 garotas.
Eu sinto muito.
Eu acho que não odeio mais ninguém.

Inconstância.


Num dia,
presente inesperado,
um beijo roubado,
no outro,
críticas de todo o lado,
sofrimento calado.

Nada se faz, muito se diz.
E apesar de tudo, a gente ainda é feliz.

Maternal


Tudo que eu faço, direta ou indiretamente relacionado ao meu filho, me faz pensar se estou fazendo o melhor, se estou sendo uma boa mãe e, mais que isso, se estou sendo a mãe que ele merece. Mais que nunca, tenho essa necessidade de ser a mãe perfeita, porque, enquanto meras pessoas, nós falhamos, o tempo todo. Mas ser mãe é como se Deus nos desse uma nova chance de acertar (errando o tempo todo, mas ao juntarmos esses erros, pode ser que acertemos lá na frente). Não posso ser legal o tempo todo, nem brava o tempo todo. Mas o mais difícil é não poder ser o que quero ser ou fazer o que quero fazer, QUANDO quero. Paciência! Paciência! Paciência! Ele não tem culpa dos problemas do mundo, ou dos que minha mente cria. Ele é minha responsabilidade. Eu o quis, o pus no mundo, eu devo criá-lo pra ser uma boa pessoa. E, apesar de soar como algo pesado, eu QUERO isso. Vejo meu filho como uma oportunidade de ser útil pro mundo (com um certo sacrifício sim), mas se for comparar com tantas pessoas que fazem tantas coisas em prol da humanidade, ser mãe é a melhor. Porque a gente sofre, se preocupa, chora, se irrita, se preocupa mais um pouco, perde a paciência mil vezes, mas a gente descobre a coisa mais linda que já pude sentir: a capacidade de amar incondicionalmente alguém. E até então, achava que sentia isso pelos meus pais, ou namorados, ou até pelos melhores amigos. Sim, os amo. Mas tudo TUDO tudo mesmo, além do certo e do errado, além da vida ou da morte, só descobri ser capaz pelo meu filho. E, um dia, talvez não neste plano, quero olhar pra ele e saber que fiz bem meu trabalho. Como saberei? Se ele for feliz. 

Eu sei que parece bobo pra quem não é mãe, afinal ele não lê, ou ao menos tem facebook (assim como as orações postadas pra Deus), mas:
Filho, eu te amo!

...São Sebastião...


Sobre nascermos meninos ou meninas, penso que mesmo moleca, deveria ser menina mesmo. Pra quase tudo eu prefiro os meninos. A sensação que dá, ao fazer todas as coisas com eles (olhar, conversar, abraçar, assistir, ouvir e cantar) me inspira prazer. Já com as meninas, me sinto compreendida, principalmente em relação aos meninos. No mais, é como se as meninas fossem, na prática, atraentes, mas o universo que envolve os meninos, me fascina.


E o meu universo tende ao equilíbrio, yin-yang,
duas caras que compõem o mesmo valor.
Me sinto Amy, amada.
Mamma Mia, exagerada.
Me sinto Freddie, Jagger, Lenine e Renato.
Com o Nando, sempre sonhando...

Se eu fosse uma ideia, não seria vaga.
O único vazio em mim, é o que eu deixo, quando saio a rodopi(r)ar.

Procuro um amor...

Procuro um amor que goste de mim, também, quando não estou de batom vermelho. Que continue me amando quando eu chorar. Que não sinta pena, mas sinta orgulho de estar comigo. Procuro um amor que me dê flores, abra as portas e seja gentil, e, que não sinta-se envergonhado ao receber meus presentes e agrados. Um amor que goste de sexo, o jeito pouco importa, mas que não seja muito moderno, nem muito parado, que goste de sexo comigo e que eu seja suficientemente boa pra ele. Procuro um amor que me aceite nos ensaios e shows, ou na torcida, ou discutindo teorias com seus amigos. Um amor que tenha espaço pra mim em sua vida. E que caiba na minha, gostando de crianças, de filmes e ligações sem propósito, só pra matar a saudadinha que o fim do dia pode não esperar. Esse amor pode até gostar de outro gênero musical, mas que entenda e aceite que rock é, sem dúvidas, o melhor. Procuro um amor que goste de conversar, debater, discutir, mas que nunca grite comigo. Procuro um amor que lembre de mim em cada pequeno detalhe. Que saiba me admirar como mãe, me aceitar como amiga e, me amar como mulher. Procuro um amor que me proteja, que me abrace, que me chame pra dançar mesmo sem sabermos. Procuro um amor a quem eu possa servir o prato, tomar banho junto, ou cortar as unhas. Que me deixe cuidá-lo na prática, e que cuide de mim na amplitude dos meus valores filosóficos. Que goste de sorvete, de pipoca e da sensação que dá quando encostar sua pele na minha. Procuro um amor que me entenda, e que, mesmo quando não entender, reconheça que tenho quantos motivos precisar, pra qualquer coisa que eu faça ou queira fazer. Que me ame com todos defeitos, mas que, principalmente, mereça minhas raras qualidades. Procuro um amor que, muito provavelmente, não exista. 

Sabe, o amor é bom.


Tudo que é ruim tem outro nome. O amor, sempre bom, leva a culpa, as desculpas, lágrimas amargas e dor. O amor, sempre bom, é aquela parte da gente que é leve, é alma, é a eternidade. Todo o resto são outras coisas, tem outras cores, outro jeito de amar.

Que seja bem vinda (e não se vá).

As pessoas certas permanecem. Já as erradas, começam com erros, depois desculpas, e enfim a dor. Estas não somem, simplesmente, de uma vez. Pra que possamos nos acostumar com (e  até querer) sua ausência. É a vida nos permitindo ir adiante. Quando alguém se vai "pra sempre", sofremos, porém nos conformamos. Quando alguém vai e volta e vai e volta, precisamos agir. Não podemos decidir pelo outro, impedir que vá ou impedir que volte, aliás, acho até que não devemos pedir que fique. Mas podemos e devemos decidir por nós, se estaremos ali, parados, esperando e sofrendo, a cada retorno, a cada partida (seja de ida, ou de corações). As pessoas certas permanecem, sem partidas, feridas, idas e vindas, simplesmente estão ali, paradas, vivendo e nos ajudando a não sofrer tanto, a cada retorno e partida, das pessoas erradas, aquelas, das quais já falei, em nossas vidas.