Não é por nada não e talvez seja por tudo. É que eu ando meio estranha, meio ausente de mim mesma. Em todo esse tempo eu ainda não me conheço, mas gosto de mim. Não entendo porque sou só (sozinha e somente). Embora eu procure explicações, no fundo eu sei que o problema é eu ser, eu ser viciada em mim. Mas de todas as pessoas, o que importa é a intensidade. E meu bem, não importa o quanto eu mude, sempre serei extremamente intensa em tudo. E isso não me permite ser mais um, ser qualquer. Isso faz a diferença. Tamanha diferença que permaneço só.