Tudo que eu faço, direta ou indiretamente relacionado ao meu filho, me faz pensar se estou fazendo o melhor, se estou sendo uma boa mãe e, mais que isso, se estou sendo a mãe que ele merece. Mais que nunca, tenho essa necessidade de ser a mãe perfeita, porque, enquanto meras pessoas, nós falhamos, o tempo todo. Mas ser mãe é como se Deus nos desse uma nova chance de acertar (errando o tempo todo, mas ao juntarmos esses erros, pode ser que acertemos lá na frente). Não posso ser legal o tempo todo, nem brava o tempo todo. Mas o mais difícil é não poder ser o que quero ser ou fazer o que quero fazer, QUANDO quero. Paciência! Paciência! Paciência! Ele não tem culpa dos problemas do mundo, ou dos que minha mente cria. Ele é minha responsabilidade. Eu o quis, o pus no mundo, eu devo criá-lo pra ser uma boa pessoa. E, apesar de soar como algo pesado, eu QUERO isso. Vejo meu filho como uma oportunidade de ser útil pro mundo (com um certo sacrifício sim), mas se for comparar com tantas pessoas que fazem tantas coisas em prol da humanidade, ser mãe é a melhor. Porque a gente sofre, se preocupa, chora, se irrita, se preocupa mais um pouco, perde a paciência mil vezes, mas a gente descobre a coisa mais linda que já pude sentir: a capacidade de amar incondicionalmente alguém. E até então, achava que sentia isso pelos meus pais, ou namorados, ou até pelos melhores amigos. Sim, os amo. Mas tudo TUDO tudo mesmo, além do certo e do errado, além da vida ou da morte, só descobri ser capaz pelo meu filho. E, um dia, talvez não neste plano, quero olhar pra ele e saber que fiz bem meu trabalho. Como saberei? Se ele for feliz.
Eu sei que parece bobo pra quem não é mãe, afinal ele não lê, ou ao menos tem facebook (assim como as orações postadas pra Deus), mas:
Filho, eu te amo!