Não quero ser ingrata aos que me ajudaram, apoiaram, aguentaram minhas crises e enxugaram muitas de minhas lágrimas. Quando olho pra trás, não vejo uma contribuição válida da minha parte, nas amizades. Mas vejo que sempre fizeram de tudo pra dar suporte aos meus momentos. Enfim, não sei se é a vida querendo me fazer forte e independente, ou se é a vida querendo libertar meus amigos do fardinho que é minha amizade, porém chegou o ponto de partida, aquele em que a gente parte ao meio, parte uns corações e, por fim, parte. Sempre ficarão as memórias, os segredos, as incontáveis risadas e os inegáveis hábitos divididos, mas é um ponto da vida em que não consigo assumir minha solidão, que nem é tão solitária assim. Eu que sempre fui tão de "melhores amigos", oficializo aqui, como forma de convencer-me e, comunicar-me, meus melhores amigos agora são melhores amigos de outros. E, felizmente, a vida trouxe à tona o que eu sempre soube... meu único melhor amigo é Deus, e como o cara é onipresente e onipotente, por mais que alguns amigos tenham chegado bem perto disso, não há como competir. Ainda haverão aniversários, casamentos e alguns encontros casuais, mas despeço-me rimando, pra que nós possamos viver mais. Adiós, amigos!