Tropeços

O destino insiste em me meter bem no meio das bolas de neve. Por vezes eu congelo, por outras derreto tudo. O que importa é que sigo dançando conforme a música e sei que o tempo não pára. Eu vejo o futuro, mas não temo. Sei que há essa força maior que me fará seguir no caminho certo e do bem. Não entendo muito bem o porquê desses envolvimentos passageiros e dessa dorzinha no peito, mas se há algo que é pra ser, certamente será. Não há chances de escapar. Há chances de mudar, mas não o todo, apenas de ser da melhor ou da pior maneira, mas sempre será. Sempre há dor, mas sempre há vontade de lutar. Lutarei pelo meu destino e não contra ele. Serei feliz, mesmo estando triste. Ser não é estar, ao contrário do que aprendemos nas aulas de inglês. Pra ser eu, pra ser meu, tem que ser muito mais, tem que estar sempre, querer sempre, lutar sempre.