Ciclo.

Há uma tempestade de pessoas novas, enquanto as boas e velhas, se vão, seguem a correnteza. E todas as curvas me pedem pra parar, mas o fluxo me faz seguir. Talvez eu escorra, talvez eu seque, talvez eu até transborde. Mas por enquanto sou apenas uma gota, inútil. Um dia, quando eu encontrar o meu lugar, serei oceano, serei onda e mar. Não quero desaguar, como as cachoeiras, invadindo, despejando, cheia de pressão. Quero ser orvalho, gota única numa pétala, a qual completará o quadro, sendo infinitamente cativada, por mim.