2012

Acho que essa transição toda e o medo do desconhecido, me fazem triste. Mas é uma tristeza tão poética e amena, que não incomoda, só está ali. A alegria que costuma chegar como um furacão, chega de mansinho, envolvendo e aos poucos, permanecendo. Devagar, a maturidade se instala e parte da juventude se vai. Fica só aquela emoção do novo, a simplicidade nos atos e a risada não mais tão alta, mas com toda a força que pode ter. Nem sequer imaginávamos isso tudo, pra quem nasceu na década de 80, o ano 2000 era o máximo que nos preocupávamos em prever. Chegou, passou e continua. Sem fim, por enquanto. Com a eternidade das almas, a imensidão da ignorância e a melancolia constante. Venceremos, porém não sem lutar. Conte comigo, conto, contudo, com você. Que venha mais um ano, que venha mais dois, três, multiplicados, até quando eu puder suportar.