E junto com tudo que era lindo, se vão os versos, as rimas e até as prosas. Já não consigo pensar muito sobre nada, nada me prende mais, nada me toma a atenção. E sigo assim, (dispersa) até focar novamente em algo como essa precedida obessessão! Sei que o que importa é o que se aprende, o que se conquista, mas o que se perde também. Eu posso dizer que aprendi. Vivendo e aprendendo, realmente. Mas sempre há um preço, um desgaste, um gasto. Acho que (como sempre) dei tudo de mim e no fim...fiquei sem ninguém (de novo) e até sem mim. Mas logo me encontro por aí...costumo me perder e sempre me acho uma hora ou outra, onde que quer seja. Seja sozinha num quarto, fazendo tricô com gatos, ouvindo Enya. Ou seja no México, com tudo acontecendo alucinantemente, com algum amor, de tudo que sobrou e muitas novas histórias pra contar aos meus supostos netos que supostamente encherão minha casa de alegria um dia. Ora essa, não sou tão pessimista assim, pelo contrário, deveria ser mais prudente, sensata, realista. Mas prefiro não o ser, não vejo graça, sou o que penso, o que imagino, o pouco que faço. Sendo bom ou ruim, gosto do que gosto. E ponto.